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Âmbar precisou de água; muita

Âmbar precisou de água; muita água

Organismos excepcionalmente fossilizados em âmbar têm sido encontrados por todo o mundo. Flores, musgo, caracóis, lagartos, penas de pássaro, pelo de mamíferos, insetos e até micróbios dentro dos seus intestinos[1] são alguns dos seres vivos que podemos encontrar em âmbar. Os fósseis de âmbar são datados como tendo milhões de anos, mas isso não se deve a uma “datação” direta. A idade que lhes é atribuída depende da camada estratigráfica em que são encontrados, bem como dos fósseis de idade[2] contidos nela. Havia muita incerteza e discussão a respeito da forma como o âmbar fossilizado é formado. A teoria mais aceita era de que a resina exsudada pelas árvores solidificava na casca da árvore, os organismos ficavam presos na superfície da resina e, subsequentemente, enclausurados pelos sucessivos fluxos.

Mas havia um problema com essa teoria: ela não explicava como os milhões de organismos aquáticos – como os crustáceos, percevejos d'água, escaravelho aquático, ostras, moluscos, algas e bactérias – ficaram presos no âmbar. Como é que criaturas que vivem no mar ficaram presas na seiva das árvores?

Cientistas do Museu de História Natural de Berlim e da Universidade da Flórida acreditam ter a resposta para o sucedido. Após serrarem cascas de árvores de um pântano da Flórida, eles observaram que a resina que saía da árvore e que fluía para dentro da água apanhou os pequenos crustáceos, carrapatos, bactérias e fungos aquaticos que se encontravam no caminho. A pesquisa mostrou como “os insetos aquáticos podem ficar encurralados na resina sem deixar o ambiente aquático“.

Esses cientistas sugeriram que o cenário para a preservação dos fósseis em âmbar requer uma inundação. Nas suas próprias palavras, uma vez estando os insetos presos no âmbar:

“The pond then dries out in the summer, and a flood brings sediment to cover the forest floor, so the resin piece becomes well conserved [later turning into amber]” (o lago seca no verão e uma inundação traz sedimentos que cobrem a superfície da floresta e a resina fica bem conservada [tornando-se mais tarde em âmbar]).

A pesquisa foi publicada na PNAS.

Relativamente a isso, pense no efeito que o dilúvio global descrito na Bíblia poderia ter tido. A catástrofe diluviana teria multiplicado os efeitos da experiência desses cientistas. Por exemplo, as árvores arrancadas do solo e a baterem violentamente contra outros corpos levados pela água perderiam suas cascas e soltariam grandes quantidades de resina âmbar na água, aprisionando os animais que se encontrassem no caminho.

Quando se considera uma catástrofe dessas proporções e a quantidade de organismos fossilizados em âmbar por todo o mundo, torna-se óbvio que seria necessária uma inundação global – como aquela descrita na Bíblia – para termos à nossa disposição essa enorme quantidade de seres vivos presos em âmbar. Não admira que até seja possível encontrar gotas de água e bolhas de ar em âmbar.

A ciência devidamente estabelecida sempre estará de acordo com aquilo que a Bíblia diz e mostra. Para além de explicar os fósseis de âmbar, o Dilúvio bíblico também explica o restante dos fósseis extraordinariamente preservados.

Nota do blog A Lógica do Sabino: Todos os insetos fossilizados em âmbar são iguais às formas de vida que estão hoje conosco. Não mostram evolução e surgem abruptamente no registo fóssil. Interessante de um ponto de vista criacionista, não? (Ver exemplo: "A pequena formiga que resistiu a 15 milhões de anos de Evolução")

Referências:

1. Micróbios esses que são indistinguíveis dos que se encontram no interior das térmites que vivem hoje. Por que será que não houve evolução nos alegados milhões de anos decorridos?

2. Fósseis de idade correspondem a formas de vida que sobreviveram durante intervalos de tempo curtos e viveram dispersas por muitas zonas da Terra e, como tal, são usados pelos geólogos para datarem as rochas onde se encontram. É fácil perceber as falácias desse tipo de datação e por que motivo nunca se encontram, por exemplo, trilobitas em camadas “mais novas”.

Criacionista brasileiro é eleito para presidir a IMSS

O brasileiro Marcos Eberlin, professor do Instituto de Química (IQ) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é o novo presidente da Sociedade Internacional de Espectrometria de Massas (IMSS, na sigla em inglês). Eleito na primeira semana de setembro, durante o 18º Congresso Internacional de Espectrometria de Massas, realizado em Bremen, na Alemanha, Eberlin já assumiu o cargo, cujo mandato é de três anos, renováveis por mais três. De acordo com ele, a principal missão de sua gestão consistirá em tornar a entidade mais atuante em todo o planeta.

“A IMSS é uma sociedade internacional, mas sempre esteve muito voltada para a Europa e para os Estados Unidos. Já atuei na sociedade como secretário e representante do Brasil e sempre procurei torná-la menos restrita a esse eixo. Ao eleger um brasileiro, a sociedade sinaliza sua preocupação em levar sua atuação para todo o mundo”, disse Eberlin à Agência FAPESP.

Ao assumir o cargo, Eberlin já iniciou ações estratégicas no sentido de disseminar o conhecimento da espectrometria de massas para o mundo todo, aumentando o raio de ação da sociedade. Uma das estratégias, já aprovada pelo conselho da sociedade, consiste em levar os congressos internacionais da IMSS para países fora do eixo Europa-EUA. (...)

A IMSS, segundo Eberlin, reúne 45 sociedades nacionais de espectrometria de massas. A vinda da reunião internacional para o Brasil, de acordo com ele, seria o reconhecimento da importância atual do país no cenário científico. “Será o reconhecimento simbólico de uma realidade visível: o Brasil já tem destaque no mapa mundial da ciência e da espectrometria de massas. E não há como ignorar que se faz pesquisa de primeiro nível no país.” (...)

Segundo Eberlin, a espectrometria de massas é uma técnica de caracterização estrutural de substâncias que tem aplicações em praticamente todas as áreas da ciência. Por isso as sociedades nacionais são tão numerosas.

“Enquanto biólogos usam a técnica para caracterizar proteínas e examinar suas estruturas, os farmacêuticos a empregam para caracterizar drogas, os químicos para a análise de agrotóxicos ambientais e os físicos para analisar semicondutores ou para estudar a composição da atmosfera de um determinado planeta, por exemplo”, disse o cientista, que trabalha com técnicas de espectrometria de massas com ênfase em química, bioquímica, ciências médicas, farmacêuticas, de alimento, em novos materiais e proteoma.

Com toda sua formação feita na Unicamp – onde se graduou em Química em 1982, defendeu o mestrado em 1984 e o doutorado em 1988, Eberlin realizou seu pós-doutorado, entre 1989 e 1991, no Laboratório Aston de Espectrometria de Massas da Universidade de Purdue, em West Lafayette, no estado de Indiana, nos Estados Unidos.

Professor titular da Unicamp, onde leciona desde 1982, Eberlin é comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico (2005) e faz parte do conselho editorial dos periódicos Journal of Mass Spectrometry, Mass Spectrometry Reviews e The Analyst.

(Agência FAPESP)

Leia a entrevista que o Dr. Eberlin concedeu a Michelson Borges.

Domingo, Outubro 04, 2009

O Cético: origem da informação


Leia outras tirinhas do Cético aqui.

Seca pode atingir 70% do planeta em 2025

O alerta foi feito nesta sexta-feira, 2, pelo secretário da Convenção da ONU de Combate à Desertificação. Segundo Luc Gnacadja, isso pode acontecer caso não sejam aplicadas políticas de combate à desertificação. “Se não conseguirmos solucionar este problema da Terra, em 2025 quase 70% dela estará muito afetada”, afirmou o secretário. Atualmente, pelo menos 41% do planeta sofre com a seca, e o ritmo do avanço da desertificação vem aumentando. No encerramento da 9ª Conferência das Partes da Convenção da ONU de Combate à Desertificação, em Buenos Aires, Luc Gnacadja deu destaque à gravidade do panorama a longo prazo.

(Opinião e Notícia)

Sexta-feira, Outubro 02, 2009

O que o criacionismo não é


Clique aqui para baixar a nova palestra (PPT) "Criacionismo não é". Os vídeos que devem ser linkados à apresentação estão aqui.

Bom senso e aparência pessoal

“Da mesma forma, quero que as mulheres se vistam modestamente, com decência e discrição, não se adornando com tranças e com ouro, nem com pérolas ou com roupas caras, mas com boas obras, como convém a mulheres que declaram adorar a Deus. (1 Timóteo 2:9, 10 NVI). “A beleza de vocês não deve estar nos enfeites exteriores, como cabelos trançados e joias de ouro ou roupas finas. Ao contrário, esteja no ser interior, que não perece, beleza demonstrada num espírito dócil e tranquilo, o que é de grande valor para Deus” (1 Pedro 3:3, 4 NVI).

Todo ser humano necessita de apreciação e gosta de ser elogiado. É saudável para a autoestima. Acontece que a aparência pessoal é apenas uma das facetas que contribuem para que nos sintamos bem com nós mesmas. [Leia mais]

Quinta-feira, Outubro 01, 2009

Observe bem: este é seu “novo parente mais antigo"

A família que resultou no que chamamos humanidade está 1 milhão de anos mais velha [sic]. Cientistas descobriram um ancestral dos homens atuais de 4,4 milhões de anos. O Ardipithecus ramidus (ou apenas “Ardi”, como é carinhosamente chamado) foi descrito minuciosamente por uma equipe internacional de cientistas, que divulgou a descoberta em uma edição especial da revista Science desta semana. O espécime analisado, uma fêmea, vivia onde hoje é a Etiópia 1 milhão de anos antes do nascimento de Lucy (estudado por muito tempo como o mais antigo esqueleto de ancestral humano).

“Este velho esqueleto inverte o senso comum da evolução humana”, disse o antropólogo C. Owen Lovejoy, da Universidade Estadual de Kent. Em vez de sugerir que os seres humanos evoluíram de uma criatura similar ao chimpanzé, a nova descoberta fornece evidências de que os chimpanzés e os humanos evoluíram de um ancestral comum [qual?], há muito tempo. Cada espécie, porém, tomou caminhos distintos na linha evolutiva.

"Este não é o ancestral comum, mas é o mais próximo que chegamos" [ah, tá...], disse Tim White, diretor do Centro de Evolução Humana da Universidade da Califórnia, em Berkeley. Os humanos atuais e os macacos modernos provavelmente tiveram um ancestral comum entre 6 milhões e 7 milhões de anos atrás [sic].

Ardi, porém, tem muitas características que não aparecem nos macacos africanos atuais, o que leva à conclusão de que os macacos evoluíram muito desde que nós dividimos o último ancestral comum. [Eles evoluíram muito, mas continuam macacos...]

O estudo de Ardi, em curso desde que os primeiros ossos foram descobertos, em 1994 [mas convenientemente divulgado no ano de Darwin], indica que a espécie vivia nas florestas e que poderia subir em árvores. O desenvolvimento de seus braços e pernas, porém, indica que eles não passavam muito tempo nas árvores: eles podiam andar eretos, sobre duas pernas, quando estavam no chão.

"Esta é uma das descobertas mais importantes para o estudo da evolução humana", disse David Pilbeam, curador de paleoantropologia do Museu de Arqueologia e Etnologia de Harvard. "É relativamente completo, na medida em que ficaram preservadas a cabeça, as mãos, os pés e algumas outras partes importantes. Ele representa um gênero possivelmente ancestral dos Australopithecus – que eram ancestrais do nosso gênero Homo" [mas que para muita gente não passavam de macacos], disse Pilbeam, que não fez parte das equipes de investigação.

Os cientistas montaram o esqueleto do Ardipithecus ramidus (que significa "raiz dos macacos terrestres") com 125 peças do esqueleto encontradas.

Lucy, também encontrada na África, prosperou um milhão de anos após Ardi e foi um dos Australopithecus mais semelhantes aos humanos.

"No Ardipithecus temos uma forma não especializada que não evoluiu muito em direção aos Australopithecus. Então, quando você olha da cabeça aos pés, você vê uma criatura que não é nem chimpanzé, nem é humano. É Ardipithecus", disse White.

O pesquisador lembrou que Charles Darwin, cujas pesquisas no século 19 abriram o caminho para a ciência da evolução, foi cauteloso sobre o último ancestral comum entre humanos e macacos. "Darwin disse que temos de ter muito cuidado. A única maneira de sabermos como este último ancestral comum se parecia é encontrando-o”, afirmou White. “Em 4,4 milhões de anos, encontramos algo muito próximo a ele."

(G1 Notícias)

Nota: A capa da edição especial da Science, ao lado, mostra as partes do fóssil dispostas da forma como se imagina que os ossos se conectavam. A ilustração que abre esta postagem fica por conta da imaginação dos pesquisadores. Isso me lembrou a matéria publicada pela revista Veja da semana passada, sobre o paleoartista Viktor Deak. Ele é o autor de boa parte dos hominídeos expostos na sala Origens Humanas, do Museu Americano de História Natural, em Nova York. Segundo a reportagem, "recriações desse tipo são hipóteses. Dez especialistas diferentes produzirão dez imagens diferentes". Depois é descrito o processo de preparo da imagem em programas de computador, num processo bem parecido com a modelagem de animações usadas em filmes como Homem-Aranha. Homens-macacos... Homens-aranhas... "Qual o sonho de Deak?", pergunta Veja. Resposta: "Construir figuras tão realistas que convençam o observador, ainda que por segundos, de que o ser representado está vivo." Qual o sonho dos darwinistas? Construir um modelo naturalista da nossa origem tão realista que nos convença de que esses primatas realmente foram nossos ancestrais.[MB]

O menino que se afogou no lixo

Oi, vou contar a história de um menino chamado Lucas que se afogou no lixo, não só no lixo, nas roupas também. Lucas sempre convidava os amigos para ir a sua casa e sempre que eles iam Lucas levava alguma comida para o quarto dele e brincava com os amigos de vídeo game e quando chegava da escola jogava o uniforme no chão. Um dia quando a mãe e o pai foram trabalhar e Lucas estava com a faxineira, ele se afogou e a faxineira foi até o quarto dele mas quando chegou lá ela falou: “Abra a porta Lucas”. [Leia mais]

Gore Vidal diz que EUA terão ditadura "em breve"

O escritor americano Gore Vidal, de 83 anos, apoiou fortemente o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, quando ainda era candidato a representar o Partido Democrata nas eleições americanas do ano passado, mas agora afirma ter se arrependido de não apoiar Hillary Clinton. O governo de Obama está “terrível. Eu estava esperançoso. Ele era a pessoa mais inteligente que tivemos na presidência em muito tempo. Mas ele não tem experiência. Ele tem uma falta de habilidade generalizada para entender assuntos militares. Está atuando como se o Afeganistão fosse um talismã mágico, como se o problema fosse resolvido lá, resolveria o terrorismo”, disse.

Para Vidal, as tropas norte-americanas deveriam sair do Afeganistão. “Já fracassamos em todos os outros aspectos da tentativa de conquista do Oriente Médio, ou como quer que você queira chamar isto”, afirma.

No entanto, Vidal assegura que, apesar de os EUA serem um país de mentirosos, coisa que o escritor odeia, “Obama não mente”, segundo ele, o que o mantém ainda um pouco otimista. “O problema é que ele acredita nos generais.”

Segundo o escritor, “Obama acredita que o Partido Republicano é apenas um partido e não uma mentalidade, como a juventude hitlerista. Eles são fascistas”. Vidal também afirmou que não descarta a possibilidade de o presidente ainda ser assassinado.

Para Vidal, os EUA terão uma “ditadura militar em breve, devido ao fato de que ninguém consegue manter as coisas em ordem”.

(Opinião e Notícia)

Nota: Estados Unidos convertidos numa ditadura? Será que Vidal andou lendo O Grande Conflito, livro escrito há um século?[MB]

Prova vaza, e MEC cancela Enem

Prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) seria aplicada no próximo fim de semana para 4,1 milhões de estudantes de todo o país. Um homem tentou vender para o jornal Estado de São Paulo cópias das provas do Enem que seriam aplicadas no sábado e no domingo. Por telefone, ele pediu R$ 500 mil para entregar o material à reportagem, dizendo que o que tinha em mãos poderia “derrubar o ministério”. O ministro da Educação, Fernando Haddad, optou pelo cancelamento na madrugada desta quinta-feira, 1° de outubro, depois de ser avisado pela redação do Estadão. O presidente do Inep, Reynaldo Fernandes, disse que “há 99% de chance” de a prova ter realmente vazado.

(Opinião e Notícia)

Saiba o que o MEC recomenda aos inscritos após cancelamento.

Terremoto mata milhares de pessoas na Indonésia

Uma réplica de 6,8 graus de magnitude na escala Richter sacudiu nesta quarta o oeste da ilha indonésia de Sumatra, menos de 24 horas depois do terremoto de 7,6 graus que causou já mais de 200 mortos. O epicentro do terremoto foi 225 quilômetros ao sudeste de Padang, a cidade mais afetada pelo tremor da véspera, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos, que considerou pouco provável a possibilidade de que este tremor gere um tsunami. Por outra parte, o governo elevou a mais de 200 sua estimativa inicial de vítimas mortais. As primeiros equipes de resgate já estão trabalhando na área afetada, apesar das intensas chuvas, tentando resgatar milhares de pessoas soterradas pelos escombros. (...)

Cerca de 500 casas foram destruídas e importantes infraestruturas como estradas e pontes estão gravemente danificadas. Vários incêndios iniciados após o tremor atingiram quarteirões inteiros da cidade, que permanece sem eletricidade, enquanto ruas e avenidas estão inundadas pela ruptura de encanamentos.

O aeroporto de Padang também foi danificado, as linhas de comunicação seguem mudas e os centros hospitalares estão a beira de um colapso pela quantidade de urgências médicas.

(Terra)

Nota: Notícias mais recentes dão conta de que passa de mil o número de mortos.

Ganhadores do DVD "Evidências"

Clique aqui e confira a relação dos ganhadores dos DVDs "Evidências". Agradeço à Gravadora Novo Tempo a parceria que possibilitou esse sorteio via blog Criacionismo e aos mais de 1.400 internautas que participaram.

Doces em excesso podem levar ao crime

Willy Wonka, doceiro do filme "A Fantástica Fábrica de Chocolates", ficaria horrorizado. Crianças que comem muitos doces podem ser mais propensas à prisão devido a comportamento violento quando se tornam adultas, segundo aponta uma nova pesquisa. Especialistas britânicos estudaram mais de 17 mil crianças nascidas na década de 1970 por um período de 40 anos. Das crianças que comeram doces ou chocolates diariamente até os dez anos, 69% foram presas por transgressões violentas quando tinham por volta de 34 anos. Daquelas que não tiveram qualquer combate violento, 42% haviam comido doces diariamente. O estudo foi publicado na próxima edição da revista British Journal of Psychiatry, e foi financiado pelo Conselho de Pesquisa Econômica e Social do Reino Unido. [Leia mais]

Quarta-feira, Setembro 30, 2009

Erodindo as eras

Este artigo demonstra como James Hutton, o geólogo considerado pai do uniformitarianismo e “avô” do evolucionismo, ou o “João Batista” de Darwin, baseou-se em mera presunção para criar seu modelo de gênese das estruturas geológicas. Mesmo assim, ele está para a Geologia moderna como Newton está para a Física (nota do tradutor).

Foi James Hutton, o médico escocês que virou geólogo, que em 1785 sugeriu ser a Terra extremamente velha. Sua famosa afirmação de que não havia “nenhum vestígio de um começo, nenhuma perspectiva de um fim” preparou o caminho para a teoria da evolução de Darwin.[1] A maioria dos geólogos modernos considera sensata a perspectiva de Hutton. Os cientistas evolucionistas geralmente concordam que os continentes se formaram há pelo menos 2,5 bilhões de anos.[2] A idade divulgada para algumas partes da Austrália é de mais de 3 bilhões de anos. Grande parte do resto do continente é datada como tendo entre 0,6 e 3 bilhões de anos de idade.[3] História semelhante é contada para outros continentes: a idade de seus embasamentos cristalinos (rochas metamórficas e ígneas) está na escala de bilhões de anos.

Essas ideias se revelam totalmente inconvincentes se submetidas a uma análise mais atenta. É patente que há muitos processos geológicos que indicam que os continentes não são tão velhos quanto dizem os evolucionistas.[4] Um dos problemas para essa idade tão grande é a erosão. Os continentes não podem ter bilhões de anos, pois eles já deviam ter sido erodido há muito tempo. Não sobraria nada.

Mensurando erosões

A água é a principal culpada pela dissolução dos sais minerais, do solos friáveis e das rochas do terreno, e os transporta para o oceano. Dia após dia, ano após ano, como uma procissão interminável de trens de cargas, os rios de todo o mundo carreiam toneladas de rocha decomposta em todos os continentes e os despejam no oceano. Se compararmos, o material retirado pelos ventos, pelas geleiras e pelas ondas litorâneas é mínimo.

Sempre que chove, a água pode começar a erodir. Ela coleta esse material em regiões chamadas bacias de drenagem, áreas facilmente identificadas em um mapa topográfico. Por amostragem, na foz do rio, podemos medir o volume de água proveniente da bacia e a quantidade de sedimentos que ela carrega. É difícil ser exato, porque alguns sedimentos são arrastados ou empurrados ao longo do fundo do rio. O “material de leito”, como é chamado, não é facilmente observável. Às vezes, variáveis arbitrárias são incluídas nos cálculos por causa disso.

Outro problema é como lidar com eventos catastróficos raros. Embora possam ser responsáveis pelo transporte de grandes quantidades de sedimentos em um tempo muito curto, eles são quase impossíveis de se medir. Tanto o material de leito quanto as catástrofes transportam mais sedimentos do que pode ser mensurado diretamente.

No entanto, sedimentologistas têm pesquisado muitos rios de todo o mundo e calcularam o quão rápido a terra está desaparecendo. As medições mostram que alguns rios estão escavando suas bacias de drenagem numa taxa de um metro de altitude a cada mil anos, enquanto outros escavam apenas um milímetro a cada mil anos. A redução da altitude média para todos os continentes do mundo é de cerca de 60 mm a cada mil anos, o que equivale a cerca de 24 bilhões de toneladas de sedimento por ano.[5] É muita adubação de cobertura!

Continentes que desaparecem

Na escala de um período de vida humana, essas taxas de erosão são baixas. Mas para aqueles que dizem que os continentes têm bilhões de anos de idade, as taxas são excessivas. Um total de 150 quilômetros teria sido corroído dos continentes em 2,5 bilhões de anos. Isso desafia o senso comum. Se a erosão vinha acontecendo há bilhões de anos, os continentes sequer permaneceriam na Terra.

Esse problema tem sido destacado por vários geólogos que calcularam que a América do Norte deveria ter sido nivelada em 10 milhões de anos se a média de erosão fosse a mesma.[6] Esse é um tempo extremamente curto em comparação com os supostos 2,5 bilhões de anos dos continentes. Para piorar a situação, muitos rios corroem o cume das suas bacias hidrográficas muito mais rápido do que a média. Mesmo com menor taxa de 1 mm de redução de altitude a cada mil anos, os continentes com uma altitude média de 623 metros (2 mil pés) deveriam ter desaparecido há muito tempo.

Essas taxas não só minam a ideia de continentes com milhares de anos de idade, mas também dão cabo ao conceito de montanhas muito antigas. Em geral, as regiões montanhosas com as suas encostas íngremes e vales profundos têm erosão mais rápida. Taxas de erosão de 1.000 mm por mil anos são comuns nas regiões alpinas da Papua-Nova Guiné, México e Himalaia.[7] Uma das mais rápidas reduções regionais de altitude registradas é de 19 metros a cada mil anos em um vulcão em Papua-Nova Guiné.[8] O rio Amarelo, na China, pode achatar uma montanha tão elevada como o Everest em 10 milhões anos.[9] As cadeias de montanhas, como a Caledônias, na Europa ocidental, e os Apalaches, no leste da América do Norte, não são facilmente explicadas porque não são tão elevadas como o Everest, mas se supõe que tenham várias centenas de milhões de anos. Se a erosão tem ocorrido há tanto tempo, essas montanhas não deveriam mais existir.[10]

A erosão é também um problema para os terrenos planos que são classificados como muito antigos. Essas superfícies se estendem por grandes áreas e ainda assim mostram pequeno ou nenhum sinal de erosão. Além disso, as superfícies não têm evidência alguma de terem sido cobertas por outras camadas sobre elas. Um exemplo é a Ilha Kangaroo (Austrália meridional), que tem cerca de 140 km de comprimento e 60 km de largura. É afirmado que sua superfície tem pelo menos 160 milhões de anos, com base nos fósseis e na datação radioativa. No entanto, a maior parte de sua área é extremamente plana.[11] O terreno é praticamente o mesmo de quando ela foi soerguida – a erosão quase não tocou na superfície exposta. Como ele pôde ficar tão plano sem ser corroído por 160 milhões de anos de chuva?

Procurando uma saída

Por que, então, os continentes e montanhas ainda subsistem se estão sendo erodidos tão rapidamente? Por que tantos acidentes geográficos considerados velhos não mostram sinais de erosão? A resposta é simples: eles não são tão antigos quanto se alega, mas são “jovens”, como está na Bíblia. Porém, isso não é filosoficamente aceitável para os geólogos evolucionistas, logo, outras explicações são feitas inutilmente.

Por exemplo, sugere-se que as montanhas continuem a existir porque abaixo delas há um constante soerguimento tomando seu lugar.[12] Consequentemente, as montanhas deveriam ter sido totalmente erodidas e soerguidas muitas vezes em 2,5 bilhões de anos. No entanto, apesar de o soerguimento estar ocorrendo em áreas montanhosas, tais processos de soerguimento e erosão não poderiam continuar por muito tempo sem que todas as camadas de sedimentos fossem removidas. Logo, não poderíamos ter a esperança de encontrar qualquer sedimento antigo em áreas montanhosas se por diversas vezes tivessem sido erodidas e soerguidas. Entretanto, admiravelmente, há sedimentos de todas as idades nas regiões montanhosas, desde os mais jovens aos mais velhos (por métodos de “datação evolutiva”) são preservados. A ideia de renovação contínua por soerguimento não resolve o problema.

Outra ideia sugerida para se resolver o problema é que as atuais taxas de erosão que estão sendo medidas são deveras altas.[13] Segundo este argumento, a erosão era muito menor no passado, antes que seres humanos pudessem interferir. Presume-se que as atividades humanas, tais como o desmatamento e a agricultura, são as razões pelas quais estamos medindo as modernas taxas de erosão tão altas. No entanto, as mensurações quantitativas sobre os efeitos da atividade humana descobriram que as taxas de erosão foram aumentadas em apenas 2 a 2,5 vezes.[14] Para que a explicação resolvesse o problema, o acréscimo teria que ser várias centenas de vezes maior. Mais uma vez, a explicação não funciona.

Também foi proposto que o clima no passado teria sido bem mais seco (porque menos água significa menor erosão).[15] Porém, essa ideia vai contra as provas. Na verdade, o clima era mais úmido, como pode se deduzir pela abundância de vegetação nos registros fósseis.

Os continentes são jovens

A história “lenta e gradual”, proposta pelo médico escocês há duzentos anos, não faz sentido. A alegação dos defensores da Terra velha é a de que os continentes têm mais de 2,5 bilhões de anos de idade, mas, usando seus próprios pressupostos, os continentes deveriam ter sido erodidos em apenas 10 milhões de anos. Observe que os 10 milhões de anos não são a idade estimada dos continentes.[16] Pelo contrário, ela destaca a falência das ideias uniformitarianistas. Os geólogos que creem na Bíblia consideram que as montanhas e os continentes que temos hoje foram formados como consequência da inundação dos dias de Noé. Quando os continentes foram elevados no fim do dilúvio, a incrível energia das enchentes recuando esculpiu na paisagem. Não aconteceu muita coisa, geologicamente falando, nos 4.500 anos seguintes.

(Tas Walker; tradução de Rafael Resende Stival)

1. Hutton, J., “Theory of the Earth with Proof and Illustrations, discussed by Press, F. and Siever, R.”, In: Earth 4th ed., W.H. Freeman and Company, NY, USA, p. 33, 37, 40, 1986.
2. Roth, Ariel, Origins: Linking Science and Scripture, Review and Herald Publishing, Hagerstown, 1998. É citada uma série de referências sobre o crescimento e preservação da crosta continental. (Adquira este livro em português aqui.)
3. Parkinson, G., (ed.), Atlas of Australian Resources: Geology and Minerals. Auslig, Canberra, Australia, 1988.
4. Morris, J., The Young Earth, Creation-Life Publishers, Colorado Springs, USA, 1994. Explica uma série de processos geológicos que evidenciam a visão de que a Terra é jovem.
5. Ref. 2, p. 264, agrupa várias taxas de erosão a partir de certo número de fontes.
6. For example, Ref. 2, p. 271, quotes Dott & Batten, Evolution of the Earth, McGraw-Hill, NY, USA, p. 155, 1988, e vários outros.
7. Ref. 2, p. 266.
8. Ollier, C.D. and Brown, M.J.F., “Erosion of a young volcano in New Guinea”, Zeitschrift für Geomorphologie 15:12–28, 1971, cited by Roth, Ref. 2, p. 272.
9. Sparks, B.W., “Geographies for advanced study”, In: Geomorphology 3rd ed., Beaver, S.H. (ed.), Longman Group, London and New York, p. 510, 1986, cited by Roth, Ref. 2, p. 272.
10. Ref. 2, p. 264.
11. Ref. 2, p. 266.
12. For example, Blatt, H., Middleton G. and Murray, R., Origin of Sedimentary Rocks, 2nd ed., Englewood Cliffs, Prentice Hall, p. 18, 1980, cited by Roth, Ref. 2, p. 266.
13. Ref. 2, p. 266.
14. Judson, S., “Erosion of the land – or what’s happening to our continents?” American Scientist 56:356–374, 1968.
15. Ref. 2, p. 266.
16. É o limite máximo de idade; a idade real não poderia ser menor, por exemplo, que a idade bíblica de cerca de 6.000 anos.
17. Adaptado de Roth, ref. 2, p. 264.

Terça-feira, Setembro 29, 2009

Caçou a “bruxa” e pediu desculpas

Quando o professor Rubens Pazza, da Universidade Federal de Viçosa, leu a reportagem “Descoberto fóssil que altera teorias sobre dinossauros”, de Ligia Hougland, publicada no site Terra, ficou tão indignado que escreveu um artigo intitulado “Desonestidade na divulgação científica”. Mas por que ele chama Ligia de desonesta? Qual o motivo de tanto ódio? Simplesmente porque a jornalista se utiliza de termos proibidos para os darwinistas, como: “perfeitamente criado” e “design belamente criado”. Onde já se viu! Falar de dinossauros e sugerir design inteligente? Não pode, menina!

Puzzo escreveu outro texto, publicado nesta semana no Observatório da Imprensa, intitulado “Corrigindo um equívoco”. Numa ligação telefônica, Ligia disse que não é criacionista e que escreveu a matéria com base em entrevistas com cientistas e em um press release. Puzzo se deu por satisfeito (afinal, ufa!, ela não é criacionista). Pediu desculpas públicas, mas insistiu: o jornalismo científico deve ser “extremamente cuidadoso” para não dar margem a interpretações criacionistas. É mais ou menos como a frase hipnótica de Richard Dawkins: “A biologia é o estudo de coisas complexas que dão aparência de terem sido projetadas.”

E para deixar claro que exagerou na dose, na semana anterior, Puzzo repete: “mais uma vez peço desculpas a Ligia Hougland, que foi injustamente taxada de criacionista por mim no outro texto.” Opa! De repente, ser taxada de criacionista é ainda pior do que ser chamada de desonesta! É lamentável ver tamanha manifestação de preconceito vinda de um professor universitário.

Ligia escapou da fogueira de Puzzo. Mas os outros “desonestos” que insistem em ver evidências de design na criação, esses, sim, merecem as chamas.[MB]

Segunda-feira, Setembro 28, 2009

"Ele não me abandonou"

No fim da década de 1980, um jovem adventista não mediu esforços para compartilhar o evangelho com um amigo relutante. Por mais de dois anos, o criciumense Vanderlei Ricken orou e trabalhou por seu conterrâneo e colega de escola. Valeu a pena o esforço. Depois de muito estudo da Bíblia, apelos e lágrimas, Michelson Borges aceitou a Jesus e a verdade revelada nas Escrituras. O blog www.amissão.com entrevistou os dois amigos que hoje moram a mais de mil quilômetros um do outro (Vanderlei é bibliotecário do Instituto Adventista Cruzeiro do Sul, em Taquara, RS; Michelson é editor na Casa Publicadora Brasileira, em Tatuí, SP). Conheça a seguir alguns lances dessa história de amizade, perseverança, amor e fé: [Leia mais]

Penas e sistemas de voo, mas nada de intermediários

Fósseis extremamente bem preservados de dinossauros achados no nordeste da China mostram os exemplos mais antigos de penas já encontrados e representam a prova final [sic] de que os dinossauros eram ancestrais dos pássaros, segundo cientistas. Os fósseis têm mais de 150 milhões de anos [sic]. As espécies são indubitavelmente mais antigas do que o Archaeopteryx, encontrado na Alemanha, que vinha sendo tido como o fóssil de pássaro mais antigo já encontrado. A descoberta foi descrita por Xu Xing, da Academia de Ciências Chinesa, em Pequim, e sua equipe na revista especializada Nature.

A teoria de que os pássaros evoluíram dos dinossauros sempre foi posta em dúvida por causa da ausência de penas em espécies mais antigas do que o Archaeopteryx. Mas os novos fósseis, encontrados em duas localidades diferentes, são, em sua maioria, pelo menos 10 milhões de anos [sic] mais velhos do que o do pássaro encontrado na Alemanha, no fim do século 19. Um dos dinossauros, batizado de Anchiornis huxleyi, está extremamente bem conservado, dizem os cientistas. O dinossauro tinha extensa plumagem cobrindo seus braços e cauda e os pés – formando quatro asas.

“A primeira espécie descoberta no início do ano estava incompleta”, disse Xu à BBC News. “Com base neste espécime, nomeamos o dinossauro Anchiornis; pensamos que era um parente próximo dos pássaros. Mas então encontramos o segundo espécime, que estava bastante completo – e bem preservado.”

“Com base neste segundo espécime, nos demos conta de que esta era uma espécie muito mais importante, e definitivamente uma das espécies mais importantes para entendermos a origem dos pássaros e de seu voo.” O professor Xu acredita que a forma de quatro asas pode ter sido um estágio muito importante na transição evolucionária dos dinossauros para pássaros [sic].

Os detalhes das últimas descobertas foram apresentados nesta semana no encontro anual da Sociedade de Paleontólogos de Vertebrados, na Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha. O renomado paleontólogo britânico Michael Benton disse que o anúncio é de grande importância.

“Ao desenhar a árvore da vida, é bastante óbvio que há registros de fósseis com penas anteriores ao Archaeopteryx”, disse ele à BBC News. “Agora essas novas descobertas fantásticas do professor Xu Xing provam isso de uma vez por todas.”

(BBC Brasil)

Nota do blog No Princípio Criou Deus: O artigo menciona a questão de que “a teoria de que os pássaros evoluíram dos dinossauros sempre foi posta em dúvida”, e apresenta a “ausência de penas em espécies mais antigas do que o Archaeopteryx” como causa da dúvida. No entanto, não é apenas isso. O fato é que quando um fóssil é encontrado e mostra ter sido uma criatura com penas, ele não é um intermediário, pelo contrário, seu sistema já se encontra pronto, se ele voava e o sistema de voo com penas e tudo o mais estava perfeitamente completo, sem nenhuma parte faltando, seu corpo estava feito para o voo e suas penas já na forma ideal – não havia nada de inacabado nem com sinal de transição.

A mesma coisa se dá com os insetos: seu sistema de voo é encontrado já perfeitamente pronto e acabado, tanto que o zoólogo Pierre Grasé (evolucionista) afirma: “Estamos no escuro no que diz respeito à origem dos insetos.” Lembrando que há a teoria de que dinossauros perseguindo insetos, moscas e besouros voadores começaram a sofrer adaptações como levantar os braços dianteiros na perseguição a moscas, e então adquiriram asas. Mas aí se gera outra pergunta: E os sistemas de voo dos insetos?

Levamos ainda em conta que assim como encontramos no registro fóssil tartarugas com 100 milhões de anos (segundo a evolução) idênticas às de hoje, também encontramos penas, inclusive algumas bem mais sofisticadas.

Alan Feduccia, da Universidade de Carolina do Norte, é ornitólogo, e se opõe à teoria da transição dos dinossauros para pássaros: “Bem, tenho estudado durante 25 anos crânios de aves, e não vislumbro qualquer similaridade. Simplesmente não as vejo... A origem terópoda das aves, em minha opinião, será a maior dificuldade da Paleontologia no século 20”, diz Feduccia.

As penas são um complexo muito peculiar, e se as aves vieram dos répteis, então as penas devem ter alguma ligação com as escamas, no entanto, semelhança alguma existe, tanto que A. H. Brush, professor de Fisiologia e Neurobiologia da Universidade de Connecticut, diz que “todas as características [entre penas e escamas], desde a estrutura e organização genética, até o desenvolvimento, morfogênese e organização dos tecidos, é diferente”. Não existe um único fóssil que mostre a transição das penas de qualquer outra coisa; elas aparecem prontas no registro fóssil, sem falar que nunca foi relatada uma única estrutura epidérmica nos répteis que possa proporcionar a origem das penas.

O provável é que tal descoberta seja, assim como o Archaeopteryx, apenas uma ave com características distintas.

Leia também: “Feitos para voar”

Filosofia e teologia a mais de 10 mil metros

Neste fim de semana, estive no Instituto Adventista Cruzeiro do Sul (Iacs), em Taquara, RS, onde apresentei algumas palestras sobre criacionismo para os alunos e pessoas da comunidade em volta do internato. Foram momentos muito especiais, de reencontro com pessoas queridas (especialmente o meu “pai na fé”, o bibliotecário Vanderlei Ricken). Domingo bem cedo, fui para Porto Alegre tomar o avião que me deixaria em Campinas, SP. Quando cheguei ao meu lugar na aeronave, um homem de barba, vestindo uma camiseta vermelha, aparentando uns 40 anos, estava sentado numa das poltronas daquela fileira. Pedi licença, sentei-me ao lado dele, e, com o canto dos olhos, percebi que ele lia uma apostila sobre o filósofo Hegel. Ele também percebeu o livro que eu carregava: A Lógica do Consumo, de Martin Lindstrom (muito bom, por sinal). Iniciamos uma conversa sobre trivialidades que aos poucos foi migrando para a filosofia, depois que eu mencionei ter notado a apostila que ele tinha nas mãos. Descobri que meu companheiro de voo é mestrando em Filosofia. A conversa prometia ser boa. E foi.

Falamos sobre os pré-socráticos, sobre Sócrates e o livro Sócrates e Jesus, que eu li recentemente (meu amigo mostrou interesse na obra e prometi lhe enviar uma resenha); avançamos no tempo e chegamos ao período moderno; conversamos sobre Kant, Nietzsche, e, depois, sobre os pós-modernistas Foucalt e Derrida, entre outros. Foi uma conversa animada e muito instrutiva, mas eu queria muito enveredar pela teologia, sem ser “agressivo”. Orei a Deus em pensamento e pedi que Ele providenciasse um “gancho”. Foi quando meu interlocutor falou sobre sua pesquisa de mestrado. Após ouvi-lo atentamente, disse que também estava escrevendo minha dissertação na área de Teologia, no Centro Universitário Adventista de São Paulo. Ele mostrou interesse quando falei sobre o adventismo e o objeto da minha pesquisa, que também envolverá algumas correntes filosóficas.

Quando o avião já estava em procedimento de pouso (o tempo passou rápido), o filósofo me recomendou o livro Metodologia Filosófica, de Dominique Folscheid (que parece muito bom), trocamos nossos e-mails, com a promessa de prosseguir o diálogo, e nos despedimos (ele ia para Fortaleza, a fim de participar de um congresso).

Foram quase duas horas de um bom bate-papo filosófico-teológico, a mais de 10 mil metros de altura.

Michelson Borges

Domingo, Setembro 27, 2009

Ex-pastor da Universal confirma matéria da Época

Hilton Robson de Oliveira Bastos foi pastor da Igreja Universal do Reino de Deus e hoje é adventista do sétimo dia. Quando li a entrevista com outro ex-pastor dessa igreja neopentecostal, o Gustavo Alves da Rocha, publicada pela revista Época (leia aqui), consultei o Hilton para saber se aquilo poderia mesmo ser verídico ou se era mero ataque gratuito e indireto à Record por parte de uma publicação da editora Globo. Hilton me respondeu que acredita ser verdade, e deu o seguinte testemunho por e-mail, o qual publico aqui com autorização dele:

“Quando fui escolhido para o ministério, tinha 17 anos. No início dos anos 90, recebi o convite para assistir treinamentos. Nas reuniões com os pastores, o assunto primordial era como arrecadar o maior número de ofertas possível. Para tanto, eram elaboradas diversas campanhas para estimular o povo a dar ofertas, e eu era um dos grandes elaboradores de campanhas. Devido a isso, elevei a quantidade de ofertas na primeira igreja que assumi, e logo eles me chamaram para assumir a segunda igreja do Estado.

“Nas reuniões com o líder do Estado, o que mais era ensinado e cobrado dos pastores era como arrecadar ofertas e dízimos. Isso é fato. Posso afirmar porque presenciei. Nunca paguei ninguém nas reuniões que ministrava para fingir ser curado, mas era algo frequente; sempre havia curas, milagres e exorcismo. Em minhas reuniões, a quantidade de membros presentes era sempre grande. As pessoas iam para assistir porque tinham curiosidade, devido a acontecer diversos fenômenos sobrenaturais. Vou relatar dois deles.

“Eu chamava as pessoas à frente e perguntava quem estava sentido alguma dor. Aquela que levantava a mão eu solicitava que subisse ao altar; aí eu fazia a ‘festa’, colocava a mão na cabeça da pessoa e dava uma ordem: ‘Dor, sai dela e vem para a minha mão! Depois da ordem, eu perguntava se ela ainda estava sentido dor; a resposta era não. Depois eu abria a mão sobre a cabeça da pessoa e a dor voltava. Eu simplesmente era um objeto na mão de Satanás.

“A mesma coisa eu fazia com as pessoas que manifestavam espírito imundo. Eu brincava da mesma forma, mandava que ele saísse dela e viesse para minha mão, ela ficava normal e depois eu abria a mão e o espírito retornava para a pessoa que se contorcia completamente. Depois dessas cenas, quando solicitava ofertas, todos davam até o que não tinham. Mas minha consciência não permitia que eu pedisse além do que eles podiam dar. Alguns davam alianças de ouro, objetos pessoais e outras coisas.

“Eu pensava que tinha poder sobre Satanás, mas hoje sei que eu era apenas um objeto nas mãos dele. Graças a Deus, hoje posso afirmar que estou nas mãos do Senhor Jesus. Sabe, irmão, eu orava muito pedindo que Deus me iluminasse para saber se o que eu estava fazendo era o certo. Graças a Deus, Ele me revelou a verdade.

“Alguns da minha família eram da Igreja Universal; hoje, graças a Deus, não estão mais lá. Alguns já se encontram na Igreja Adventista e outros estão recebendo estudos e fazendo planos para abraçar a mesma fé.”

O irmão Hilton mantém o blog Resta Uma Esperança e foi entrevistado pelo blog Minuto Profético (leia aqui).

Submarino-robô inspirado em peixe-elétrico

Os engenheiros da Universidade de Bath, na Inglaterra, parecem decididos a construir um zoológico robótico. Não satisfeitos com seus robôs saltitantes inspirados em esquilos, gafanhotos e até pulgas, eles agora lançaram mais um robô inspirado em peixes, o Gymnobot. Existem várias abordagens para a criação de peixes robotizados, incluindo os robôs verdadeiramente biomiméticos, que se parecem e se movimentam como peixes, até os submarinos robotizados, que pedem emprestada alguma característica dos peixes para otimizar seu funcionamento. A equipe do professor William Megill adotou essa última abordagem. Inspirando-se no peixe-elétrico da Amazônia, os pesquisadores construíram um submarino e substituíram sua hélice por uma barbatana inferior que se movimenta como a barbatana do peixe. Um sistema de virabrequins, semelhantes ao de um motor de automóvel, faz com que a barbatana ondule de forma precisa, movendo o submarino. O conjunto de virabrequins é movimentado por um motor elétrico. O corpo do submarino é feito de uma estrutura rígida. Apenas a barbatana se movimenta.

O objetivo da pesquisa é criar um robô que seja capaz de filmar e coletar dados da vida marinha nas proximidades da costa, onde a profundidade é muito pequena para os submersíveis tradicionais, movidos por hélices, e cheia de obstáculos, exigindo manobras precisas.

“O peixe-elétrico tem uma barbatana central que se movimenta ao longo do seu corpo e cria uma onda na água que permite que ele nade para frente ou para trás com facilidade”, diz o Dr. Megill. “O Gymnobot imita essa barbatana e cria uma onda na água que o movimenta. Essa forma de propulsão é potencialmente muito mais eficiente do que um propulsor convencional e é mais fácil de controlar em águas rasas próximas à costa”, diz ele.

(Inovação Tecnológica)

Nota: Mais uma vez cientistas gastam tempo e dinheiro para desenvolver mecanismos inspirados no design inteligente da natureza. E há os que querem que acreditemos que o original – do qual o ser humano copia a eficácia – foi resultado de evolução cega.[MB]

Quinta-feira, Setembro 24, 2009

Cristãos no mundo pós-moderno

A pós-modernidade (termo surgido por volta da década de 1930, mas que ganhou amplitude a partir da década de 1970) trata-se de um questionamento da Idade Moderna. Para se entender o pensamento pós-moderno, é preciso vê-lo no contexto do mundo que o deu à luz, ou seja, o mundo moderno. Segundo muitos historiadores, esse período histórico nasceu no alvorecer do Iluminismo, ou mesmo antes, na Renascença, que elevara a humanidade ao centro da realidade. Foi um momento de grande otimismo, com o fortalecimento da ideia de que o ser humano poderia dominar a natureza se descobrisse os segredos dela. A religiosidade medieval teocentrista deu lugar à “religião natural” que, depois, acabou substituída pelo racionalismo cético. Acreditava-se que o conhecimento era preciso, objetivo, bom e acessível à mente humana. Assim, a felicidade repousava sobre os avanços científicos e tecnológicos (imprensa, pólvora, caravelas, motores...). Até que eclodiram as duas guerras mundiais.

A desilusão tomou conta da humanidade. “Ao evitar o mito iluminista do progresso inevitável, o pós-modernismo substitui o otimismo do último século por um pessimismo corrosivo”, afirma Stanley J. Grenz, em seu livro Pós-Modernismo (Vida Nova), p. 20. Não se tem mais certeza de que a mente humana possa organizar a realidade de maneira coesa. O que ocorre a partir daí é um “duelo de textos”, verdades relativas, pontos de vista distintos. Começam os questionamentos na área da Linguística e desconstrutivismo. As emoções e a intuição – substituindo a tão valorizada razão – passam a ser vistas como caminhos válidos para o conhecimento, que é sempre incompleto e relativo. Impera a crença no fim da verdade absoluta. O conhecimento é substituído pela interpretação. Para Jean-François Lyotard, pós-moderno é a “incredulidade em relação às metanarrativas”, ou cosmovisões (weltanschauung).

O Übermensch (super-homem) de Nietzsche (filósofo considerado precursor do pós-modernismo) se revelou frágil, e com a morte da ideia de Deus, a humanidade mal se deu conta (embalada ainda pela euforia de progresso modernista) de que morria junto a família, a moral e a esperança. Mas como viver sem esses valores?

Os pós-modernos correram para as prateleiras dos supermercados da fé na tentativa de preencher o vazio da alma com “modismos espirituais”. Como se distanciaram da crença bíblica, passaram a adotar no lugar dela (no lugar do vazio espiritual) todo tipo de irracionalismo. Ao passo que negam a historicidade de Jesus (para não dizer a divindade dEle), acreditam em duendes, cristais, Nova Era... Ao mesmo tempo em que rejeitam a fé tradicional (graças aos resquícios do pensamento iluminista dos quais talvez nem se deem conta), abraçam crendices sem fundamento racional algum. (Aliás, o próprio Jesus é esvaziado e o cristianismo se torna irracional e místico.)

Assim, de um lado está a multidão espiritualmente desnorteada tentando encontrar/escolher uma crença que lhe dê maior satisfação (numa aplicação espiritual do pensamento consumista), e, de outro, mas em menor número, os herdeiros do Iluminismo/Naturalismo, os neoateus e céticos, colocando no mesmo “saco” todo tipo de crença. Onde os cristãos – e particularmente os adventistas – se inserem nesse contexto?

Resistentes que são às verdades reveladas e às instituições religiosas, os pós-modernos precisam ver na vida dos cristãos a diferença e a relevância que eles afirmam encontrar no evangelho. Precisam ver que ainda existe esperança, mas que ela não vem da humanidade; vem do alto. Apenas o evangelho vivido sincera, genuína e experimentalmente na vida dos cristãos poderá atrair os desesperançados e desesperados pós-modernos, sempre em busca dos prazeres, do consumismo e das experiências místicas que, na verdade, só fazem aumentar o vazio existencial.

A Igreja Adventista nasceu num contexto moderno. Mas não podemos ser nostálgicos a ponto de querer retornar à modernidade. Temos que pregar o evangelho no contexto em que estamos inseridos, e esse é o pós-moderno. A apologética ainda tem o seu lugar, tendo em vista que os que desafiam as bases racionais da fé (os herdeiros do Iluminismo) continuam por aí. Por isso, os cristãos devem se valer de todos os meios possíveis para divulgar a superioridade da Bíblia Sagrada, aproveitando-se dos poderosos recursos da era da informação. Mas nunca é demais lembrar que isso não basta para o pós-moderno.

A modernidade destronou a Revelação e colocou em seu lugar a razão como árbitro da verdade – daí ser necessário, sim, usar a razão para chamar atenção à Revelação. Mas o pós-modernismo minimiza a ambas – a Revelação e a razão – e adiciona a intuição e o sentimento. E isso não é ruim, pois, na verdade, a cosmovisão cristã ultrapassa os limites da razão humana, avançando nos domínios do sobrenatural e da fé. “Além disso, os cristãos assumem uma postura cautelosa e até mesmo desconfiada em relação à razão humana. Sabemos que em decorrência da queda da humanidade, o pecado é capaz de cegar a mente humana. Estamos conscientes de que a obediência ao intelecto, às vezes, pode nos desviar de Deus e da verdade” (Pós-Modernismo, p. 237).

Se quisermos alcançar os pós-modernos, temos que ir além da mera proclamação racional da verdade. Temos que nos relacionar e mostrar a relevância prática do evangelho. Só assim as pessoas poderão ser convencidas de que, afinal, o estilo de vida proposto por Deus é o único que oferece verdadeira esperança. Vendo na vida dos cristãos a felicidade, a harmonia, a saúde, a paz – valores buscados por todos –, muitos se convencerão de que a cosmovisão bíblica não faz sentido apenas para os cristãos, mas que se trata de boas-novas para todos. Além disso, é preciso – com todo tato e respeito – mostrar as incoerências (além das potencialidades) do pós-modernismo e a impossibilidade de ajustá-lo ao dia a dia.

O projeto iluminista favoreceu o dualismo “mente” e “matéria”. A nova geração, no entanto, está cada vez mais interessada na pessoa como um todo. Os adventistas, em especial, podem dar sua contribuição apresentando a visão holística que têm do ser humano e a importância que dão à saúde e a educação integrais, ou seja, valorizando os aspectos físico, mental, espiritual e social, exatamente como Jesus fez durante Seu ministério terrestre.

Como os pós-modernos valorizam a vida em comunidade, podemos nos valer de recursos como os pequenos grupos e mesmo as tradicionais reuniões de culto (com algum tipo de reformatação, mas sem descambar para o emocionalismo neopentecostal) para mostrar que concordamos com a ideia de que os indivíduos se aproximam do saber por meio de uma estrutura cognitiva mediada pela comunidade da qual participam, que também é essencial para a formação da identidade. Na verdade, devemos deixar claro que o conceito de comunidade é extremamente valorizado nas Escrituras.

Embora entendamos que os princípios da Palavra de Deus não devam ser adaptados convenientemente às convenções e aos padrões humanos, é importante compreender o zeitgeist reinante a fim de que a proclamação do evangelho seja tornada relevante para as pessoas que vivem neste momento histórico.

Michelson Borges

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