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Sócrates e Jesus

Imagine que um antigo filósofo grego surgisse em pleno século 20 e se matriculasse numa faculdade de teologia liberal, dessas que relativizam a autoridade bíblica. Mais: imagine que esse filósofo fosse o inquiridor Sócrates, considerado um dos fundadores da filosofia ocidental. Qual seria o teor das discussões do ateniense com os alunos e professores? Como o filósofo que se opunha ao politeísmo grego reagiria à leitura do Antigo e do Novo Testamentos? Como encararia Jesus Cristo e as alegações quanto à divindade e a ressurreição dEle? É disso – e muito mais – que tratam as duzentas páginas do livro Sócrates e Jesus (editora Vida), de Peter Kreeft, professor de Filosofia no Boston College.

Tive que ler esse livro em cumprimento parcial dos requisitos da disciplina de Filosofia, em meu curso de Estudos em Teologia, no Unasp. E fiquei fascinado. Não tanto pela ficção, em si (o desfecho até deixa a desejar), mas pelos diálogos habilmente construídos pelo autor.

“Jesus e Sócrates são certamente os dois homens mais influentes que já existiram, pois dão origem aos dois segmentos da civilização ocidental: a cultura bíblica (judaico-cristã) e a clássica (greco-romana)”, escreveu Kreeft logo na Introdução. Portanto, é o tipo de leitura que ajuda até mesmo a entender as bases sobre as quais nossa própria cultura está edificada.

Cristão e admirador de Sócrates, Kreeft se vale do filósofo para criticar a noção moderna de progresso, os valores da cultura ocidental e a forma como os cristãos nominais encaram o cristianismo. Se eu fosse resumir numa única frase o conteúdo da obra, seria: a razão em busca da verdade. Mas a verdade pode ser encontrada? “Sócrates” entende que sim e responde socraticamente com uma pergunta: “Se você não tem esperança de chegar, então como pode viajar esperançosamente? Não há pelo que esperar” (p. 39).

Na página 62, há o seguinte diálogo interessante:

“Bertha [colega de faculdade de “Sócrates”]: Eu apenas interpreto [a Bíblia] à luz das minhas convicções honestas.

“Sócrates: Mas você não poderia interpretar qualquer livro e quaisquer palavras de outro à luz das convicções deles em vez das suas?”

Vinte e quatro páginas adiante: “Se você escrevesse um livro para contar aos outros quais são as suas crenças, e eu o lesse e o interpretasse segundo as minhas crenças, que seriam diferentes das suas, ficaria feliz?” É exatamente isto que o Sócrates de Kreeft faz ao longo do livro: analisa as Escrituras sem preconceitos (já que ele não os tem, por ter vivido 400 anos antes de Cristo e não ter tido contato com a cultura judaica) e propõe que o leitor faça o mesmo, permitindo que elas falem por si mesmas, sem ser interpretadas.

Nessa busca pela verdade, “Sócrates” acaba tendo um “encontro” com Jesus e com o verdadeiro cristianismo que salta das páginas do Novo Testamento e que contrasta com o arremedo de cristianismo que muitos vivem atualmente.

Na página 138, outro personagem do livro cita Chesterton e diz que uma mente aberta é semelhante a uma boca aberta: só é útil se houver alguma coisa sólida para mastigar.

O livro de Kreeft estimula o pensamento e o ato de abrir a mente, mas oferece alimento sólido para ocupar o espaço. Por isso, merece ser lido.

Michelson Borges

Álcool + busca pela magreza = tragédia

Deu na IstoÉ desta semana: "A busca incessante pela magreza acaba de ganhar um perigoso aliado: o álcool. São cada vez mais comuns os casos de pessoas que substituem as refeições por bebida alcoólica, na tentativa de emagrecer. A prática, conhecida como alcoolrexia ou drunkorexia (derivada da palavra drunk, que significa bêbado), vem ganhando adeptos entre jovens de 20 a 35 anos e enchendo os consultórios de psiquiatras. As doses são sempre de destilados - cerveja, que incha, está fora de cogitação. (...)

"Embora ainda sem reconhecimento oficial pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença, que é um misto de alcoolismo com anorexia, assusta. 'São dois males que, sozinhos, já são complicados de tratar', afirma Maria Clara Mansur, presidente da Associação Brasileira de Transtornos Alimentares. Para ela, o que leva o jovem à alcoolrexia é um misto de complacência social com o álcool e glamourização da magreza. 'Tomar porre e ser magrinho é um imperativo cultural mundial', diz. 'E é chique acabar em um centro de reabilitação.' (...)

"'Quando bebo, em vez de comer, eu anestesio a fome', revela D.M. Fisicamente, substituir uma refeição por uma dose de uísque tem consequências devastadoras. Os problemas vão do comprometimento do sistema imunológico ao digestivo. 'Comecei a perceber que meus cabelos estavam caindo e minhas unhas quebrando', explica A.M., 36 anos, que sofreu com a alcoolrexia até 2003. 'Desenvolvi um problema hepático que me acompanha até hoje', diz. Segundo o médico Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia, por ingerir, em média, menos de mil calorias por dia, o drunkoréxico perde tônus muscular e sofre com graves distúrbios estomacais. 'É um verdadeiro desastre', diz a nutricionista Adriana Kachani, do Hospital das Clínicas de São Paulo. O corpo, acostumado a funcionar com proporções semelhantes de carboidratos, proteínas e gorduras, passa a operar apenas com os carboidratos do álcool.

"Mas, como em todos os vícios, as pessoas só reconhecem que estão doentes quando estão muito mal. 'A pessoa precisa tomar um susto para buscar tratamento', conta o psiquiatra Marcelo Niel, do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da Universidade de São Paulo. Enquanto em 2008 ele atendeu apenas dois pacientes com o problema, nos primeiros seis meses de 2009 recebeu nove. 'É um fenômeno muito novo', reconhece Niel. 'Mas o número de casos está aumentando.'"

Darwinismo e psicologia sexual

"Seria possível agora entender a disputa entre Aquiles e Agamenon, na llíada, por uma bela escrava, e porque os filhos nascidos dessas conquistas eram tolerados pelas esposas legítimas, sendo homens livres e utilizando o nome do pai biológico. A 'psicologia evolucionista' poderia até mesmo transformar em paradigma biológico, verdadeiro objetivo perseguido pela natureza, a mulher grega da época heróica de Homero, a reprodutora que cuida da casa, dos filhos e das escravas, que o marido transforma em concubinas a seu bel-prazer. Da mesma forma, a prostituição, protegida pelo Estado em Atenas, poderia também ser um imperativo biológico. Os jônios, quem diria, poderiam agora ter seu comportamento sexual e sua organização social explicados pela 'nova ciência' e, ainda por cima, verem-se transformados em exemplos modelares da evolução biológica do comportamento moral.

"É bem verdade que esta não seria a primeira tentativa. Basta lembrar que há pouco mais de vinte anos manchetes anunciavam uma nova ciência e um livro revolucionário: Sociobiologia: A nova síntese. Seu autor, Edward Wilson, de Harvard, pretendia explicar os comportamentos sociais humanos, e a própria organização social, sob a ótica do darwinismo. Os supostos genes que determinariam a riqueza dos indivíduos, posição social, sucesso empresarial e até mesmo a cultura (!), profetizados na época pela sociobiologia, provaram ser apenas mais um exercício de ficção científica ou de proselitismo ideológico. (...)

"O que nos diz de novo a 'psicologia evolucionista'? Numa discutível aproximação freudiana, ela estaria centrada na 'psicologia sexual, que inclui tudo, desde o amor-próprio instável de um adolescente aos juízos estéticos que homens e mulheres fazem uns dos outros, os juízos morais que fazem uns dos outros, e mesmo os juízos dos que pertencem ao seu próprio sexo'. Existiria uma diferença básica entre a moralidade do homem e a da mulher, uma vez que 'grande parte dessa psicologia sexual humana decorre da escassez de ovos (sic) se comparados aos espermatozóides'."

(Nélio Bizzo, "Darwinismo, ciência e ideologia". In: Perspectivas em Epistemologia e História das Ciências. Universidade Estadual de Feira de Santana, 1997 - citado em Humor Darwinista)

Deu também no blog Humor Darwinista: "A extrema raridade das formas de transição no registro fóssil persiste como 'segredo do negócio' da paleontologia. As árvores evolutivas que adornam nossos manuais têm dados apenas nas pontas e nos nodos dos seus ramos; o resto, por mais razoável que seja, é inferência, e não evidência de fósseis" (Stephen Jay Gould, O Polegar do Panda).

Sexta-feira, Setembro 11, 2009

Além da morte

A revista Veja desta semana traz comovedora entrevista com o vice-presidente da República José Alencar, de 77 anos, que vem lutando contra o câncer e já fez 11 tratamentos, desde 2006, quando foi diagnosticado o sarcoma. A certa altura, ele responde à repórter Adriana Dias Lopes: “Um dia desses me disseram que, ao morrer, iria encontrar meu pai, falecido há mais de cinquenta anos. Aquilo me emocionou profundamente. Se for para me encontrar com mamãe e papai, quero morrer agora. A esperança de encontrar pessoas queridas é um alento muito grande – e uma grande razão para não ter medo da morte.”

Sem dúvida, é bíblica a promessa de reencontrarmos após a morte familiares e amigos que morreram em Cristo. Mas a Palavra de Deus afirma que esse reencontro ocorrerá na ressurreição, por ocasião da segunda vinda de Jesus Cristo (cf. 1Ts 4:13-17). O apóstolo Paulo disse, em Filipenses 1:21: “Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.” Lucro? Sim, porque para aqueles que creem em Deus e nAquele que disse ser a ressurreição e a vida (João 11:25), a morte é apenas um sono (cf. João 11 e Ec 9:5, 6) do qual os salvos despertarão para a nova vida imortal. O cristão é estimulado a viver plenamente esta vida, mas sem se esquecer da verdadeira vida que o aguarda do outro lado da eternidade.

Oremos por José Alencar, para que Deus realize Sua vontade na vida dele e continue lhe dando forças nesse momento difícil.[MB]

PARTICIPE! Aproveito o assunto acima para lhe fazer um convite: escreva um comentário (de até dez linhas) sobre o que a esperança da ressurreição e da vida eterna significa para você e envie até às 9h de segunda-feira para blogcriacionismo@gmail.com. Os três melhores textos serão publicados aqui no blog e submetidos à votação dos leitores. O mais votado receberá em casa uma camiseta igual à da foto ao lado (se o seu texto não for o escolhido, não desanime: de vez em quando faremos outros concursos como este). Aproveito para agradecer a gentileza do Dr. Guilherme Ramos Sens, doador das camisetas.

Assista também ao vídeo “O que é a morte” (clique aqui).

O Criador, o sábado e as “folhas de outono”


No fim da manhã desta sexta-feira, os mais de 300 funcionários da matriz da Casa Publicadora Brasileira (uma das mais de 50 editoras adventistas espalhadas pelo mundo) participaram de uma cerimônia significativa e singular. Quando o sinal soou extraordinariamente às 11h30, nos dirigimos à plataforma da expedição de cargas. Junto à pequena multidão havia três caminhões com duas mil caixas contendo 400 mil livros Tempo de Esperança, do pastor Mark Finley. A campanha Impacto Esperança do ano que vem terá como tema principal o sábado bíblico e vai mostrar ao povo da América do Sul que o quarto mandamento da Lei de Deus é uma bênção para a humanidade, consistindo num tempo sagrado para adorar o Criador, servir aos necessitados e manter comunhão mais íntima com a família.

De cima da plataforma, o diretor geral da editora, pastor José Carlos de Lima, leu Isaías 58:1-3 e disse que há muitas pessoas buscando justiça e esperança. “Nos sentimos felizes em poder oferecer isso a elas”, completou. O diretor financeiro, pastor Edson Medeiros, disse estar com o coração apertado de emoção. “Minha família foi alcançada pela Palavra de Deus graças a um livro da Casa Publicadora”, explicou.

Depois de uma oração proferida pelos pastores Rubens Lessa (redator chefe) e Ozeas Moura (editor), posamos para uma foto ao lado dos caminhões que no domingo de madrugada sairão com a preciosa carga rumo a Brasília, cidade escolhida para o lançamento da campanha evangelística de 2010. O plano é que cada família da capital brasileira receba um livro.

Além do livro Tempo de Esperança (cuja tiragem total chegará a 5,4 milhões de exemplares), editores da Casa Publicadora Brasileira e da editora adventista da Argentina escreveram textos que mostram o sábado como um antídoto para o estresse e apresentam os benefícios desse dia sagrado para a saúde física e mental, entre outras vantagens. Esse material foi reunido na revista Um Dia de Esperança. No dia 31 de agosto, com a presença de líderes da igreja no Brasil e do presidente da Divisão Sul-Americana, pastor Erton Köhler, foi realizada nas dependências da editora brasileira uma cerimônia de lançamento da revista que terá tiragem de 19 milhões, em língua portuguesa.

Há mais de um século, Ellen White, uma das fundadoras da Igreja Adventista, escreveu: “As publicações devem ser multiplicadas e espalhadas como folhas de outono. Esses mensageiros silenciosos estão iluminando e modelando a mente de milhares” (O Colportor-Evangelista, p. 5). “A verdade deve ser dita com sinceridade, em folhas soltas e brochuras, e estas, espalhadas como folhas de outono” (Eventos Finais, p. 89).

Hoje vimos se cumprir parte dessa recomendação da mensageira do Senhor. É maravilhoso poder assistir e fazer parte desse momento especial. Jesus tem pressa de voltar!

Michelson Borges

Leia mais: clique aqui e confira como foi o Impacto Esperança do ano passado.

Quinta-feira, Setembro 10, 2009

Mais interesse pelo criacionismo

Dias atrás, recebi as seguintes perguntas por e-mail, às quais respondi como segue:

Os adventistas acreditam que o mundo foi criado por Deus, como é dito no livro de Gênesis. No entanto, apesar de serem criacionistas, muitos não saberiam defender essa ideia, caso fossem questionados. Por que você acredita que alguns adventistas sabem pouco sobre o criacionismo?

Talvez porque não compreendam a relação entre o criacionismo, as três mensagens de Apocalipse 14:6-12 e o sábado. Adventista é criacionista por excelência, ainda que talvez não saiba disso. Estamos entre os poucos cristãos que creem e defendem a criação em seis dias literais de 24 horas, e que defendem o sábado como memorial dessa criação. Além disso, ainda há muitos cristãos (não apenas adventistas) que não entendem que a ciência experimental pode ser um grande aliado na busca da verdade, e que o criacionismo é justamente uma associação coerente e sustentável entre ciência experimental e teologia bíblica.

O que cada adventista poderia fazer para aumentar seu conhecimento nessa área?

Primeiramente, ler livros e revistas publicados a respeito desse assunto. A Casa Publicadora Brasileira e a Sociedade Criacionista Brasileira têm alguns bons livros e outros materiais úteis e interessantes. Os sites www.scb.org.br e www.criacionismo.com.br fornecem boas fontes de pesquisa. Se informar a respeito e participar de eventos criacionistas é outra boa coisa a se fazer.

Você pode sugerir alguns livros que trazem esclarecimento sobre o criacionismo?

Origens, A História da Vida, Por Que Creio, Se Deus Fez – Se Deus Não Fez (todos esses da CPB), Em Busca das Origens, Evolução – Um Livro Texto Crítico, Criação, Uma Breve História da Terra (esses da SCB). Os leitores interessados podem também consultar a seção “Dicas de Leitura”, no meu blog.

E sites ou revistas que possuem informações atualizadas constantemente, você pode sugerir alguns?

Sugiro todos os links da seção “Sites e Blogs Relacionados”, no blog www.criacionismo.com.br

Se alguém ainda não se convenceu da importância de conhecer a criação de forma científica, o que você diria para essa pessoa começar a se importar com esse tema?

Na primeira vez em que essa pessoa tiver que dar a razão de sua fé a um cético, ateu e/ou mesmo um darwinista, vai sentir falta do tempo que desperdiçou e que não aproveitou para se informar a respeito de assuntos que iriam ajudar “Tomés” modernos a se convencerem da verdade para, depois, aceitar a personificação da Verdade: Jesus.[MB]

A propósito, o comentário mais votado sobre o significado do sábado foi o da Daniela Susana Gois. Parabéns, Daniela! A camiseta é sua.

Promessas de Deus ou dos homens?

A ganância desenfreada mais uma vez mostrou o caráter dissimulado de pessoas que lucram com a boa fé dos membros das igrejas. Diante de tantos fatos negativos mostrados na mídia, muitos podem se perguntar: “É correto dar dinheiro às igrejas?” Vamos buscar respostas bíblicas que revelam se dízimos e ofertas são da vontade de Deus ou de homens. Para começar, precisamos entender um termo que muitos conhecem, mas que atualmente possui sentido pejorativo: mordomia. A primeira ideia que pode nos vir à cabeça quando falamos de mordomia é a de alguém folgado que quer ser servido. E talvez imaginemos o mordomo como aquela figura sóbria, com uma bandeja na mão e que geralmente leva a culpa quando um crime acontece. Entretanto, ao consultar um dicionário, percebemos que mordomo simplesmente é alguém que administra uma casa ou os bens de alguém. Aí está o ponto: todos nós somos mordomos. O que quero dizer é que apenas administramos tudo o que o Senhor nos põe à mão (não só financeiramente, mas também nosso corpo, nosso tempo, etc.). Quando nascemos, nada trazemos a este mundo e dele nada levamos, quando morremos. Ninguém, por mais rico, famoso ou notório que seja, leva algo desta vida.

Agora que chegamos à conclusão de quem é o dono de todas as coisas, pois “ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam” (Salmo 24:1), podemos dar o segundo passo e entender o que é o dízimo. A palavra “dízimo” quer dizer a “décima parte”. Em Levítico 27, lemos: “Também todas as dízimas da terra, tanto do cereal do campo como dos frutos das árvores são do Senhor, santas são ao Senhor.” Os servos de Deus dizimaram desde o princípio. Abrão de tudo Lhe dava o dízimo (Gênesis 14:18-20). Jacó em seu pacto com Deus também prometeu dar-Lhe o dízimo (Gênesis 28:20-22). Diversas vezes a Bíblia mostra os filhos de Deus sendo fiéis por meio dos dízimos. Portanto, concluímos que devemos devolver ao Senhor apenas um décimo daquilo com o que Ele nos agraciou, não importando o valor, mas sim a fidelidade e gratidão a Ele. Vemos nisso claramente a sabedoria de Deus, que instituiu uma porcentagem do que recebemos e não um valor fechado, para que todos possam ser leais em conformidade com o que têm.

As ofertas também fazem parte da gratidão ao Senhor. Contudo, isso é algo individual entre cada um e Deus. “Cada um oferecerá na proporção em que possa dar, segundo a bênção que o Senhor, seu Deus, lhe houver concedido” (Deuteronômio 16:17). Nunca devemos ser persuadidos ou até mesmo coagidos a dar ofertas. Elas devem ser voluntárias e seu valor, como citado no verso bíblico acima, na proporção em que possamos dar.

Já descobrimos quem é o dono dos dízimos e das ofertas, como foi criado esse sistema e agora resta a pergunta: Para onde devem ir esses recursos?

Em números 18:21-24, conferimos que tudo devia ser entregue aos levitas, que eram os sacerdotes da época. Eles viviam apenas dos dízimos, visto que prestavam serviço exclusivamente no santuário de Deus. “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na Minha casa; e provai-Me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida” (Malaquias 3:10). Note que nesse verso é dito que os dízimos devem ser levados à casa do Senhor, ou seja, eles devem ser levados à igreja. Na segunda parte do verso, é dito que em consequência disso Deus nos abençoará.

Vou abrir aqui um parêntese: esse é o grande argumento usado pelos charlatães da fé. É dar para receber. E receber mais ainda do que foi dado, sem medida! Reflitamos, no entanto, com atenção. Deus não é alguém com quem se barganhe. Ele é o Senhor dos Céus e da Terra. Não devemos oferecer nossos dízimos e ofertas com a intenção de receber algo em troca. E então você pode dizer, mas Deus não prometeu bênçãos sem medida? Claro que sim. Isso não quer dizer que automaticamente você receberá algo (e ainda mais do que deu), e que esse algo sejam as coisas que você julga merecer. As bênçãos de Deus não são apenas bens materiais. Saúde, família, paz, proteção, conhecimento, bem-estar espiritual e mental – e, principalmente, a graça da vida eterna pelo sacrifício do filho de Deus – são bênçãos sem medida, que dinheiro algum compra. Ser rico, estar bem financeiramente, não é pecado. Mas esse não deve ser o foco de nossa vida. Deus deve estar em primeiro lugar.

No Novo Testamento, Jesus não desaprovou esse sistema: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais importante na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas” (Mateus 23:23). Na realidade, Jesus confirmou que era correto devolver o dízimo e que também temos a obrigação com a justiça, a misericórdia e a fé. Paulo, já depois da morte de Jesus, ratifica em 1 Coríntios 9: 14 essa prática: “Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho.”

Os dízimos e ofertas são propriedade de Deus, os quais Ele determinou que fossem usados para sustento dos que pregam o evangelho, para manter Sua casa (as igrejas) e para levar Sua palavra aos que ainda não a conhecem. Portanto, sejamos fiéis em nossos dízimos e generosos em nossas ofertas. Não esperando algo em troca, e sim expressando a Deus e somente a Ele nossa fidelidade, amor e gratidão.

E em relação aos que usam a Bíblia e o nome de nosso Senhor Jesus para enriquecer, esses serão julgados... Eles podem até escapar da justiça humana, mas certamente não do tribunal divino. “Roubará o homem a Deus? Todavia vós Me roubais, e dizeis: Em que Te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas. Vós sois amaldiçoados com a maldição; porque a Mim Me roubais, sim, vós, esta nação toda” (Malaquias 3:8, 9).

(Lucila Tiujo dos Reis é jornalista em Curitiba, PR)

Leia também: “Igreja: a imunidade tributária e o dízimo inflacionado”

Quarta-feira, Setembro 09, 2009

Fósseis do Cambriano: um dilema para o darwinismo


Há exatamente cem anos, o principal paleontólogo americano Charles Doolittle Walcott estava caminhando ao longo de Burgess Pass, nas Montanhas Rochosas canadenses, quando encontrou uma placa de folhelho que contém crustáceos fósseis. O interesse de Walcott foi despertado e ele voltou ao Folhelho Burgess nos anos seguintes, onde finalmente recolheu dezenas de milhares de fósseis. Muitos deles estavam extraordinariamente bem preservados, e eram enigmáticos. Incluíram formas estranhas como Anomalocaris, Opabinia, Wiwaxia e Hallucigenia. Esses fósseis revelaram um mistério: como qualquer outra fauna cambriana, esses estranhos fósseis invertebrados apareceram no registro fóssil subitamente, sem precursores evolucionários.

O próprio Darwin estava ciente desse problema em sua época, escrevendo que a falta de evidências fósseis para a evolução dos trilobitas cambrianos “permanece inexplicável, e pode ser verdadeiramente um argumento válido contra as opiniões aqui defendidas”. Quase 150 anos depois que Darwin escreveu essas palavras, livros de biologia continuam a advertir: “A maioria dos filos de animais que estão representados nos registros fósseis aparece primeiro, ‘plenamente formados’, no Período Cambriano.” De fato, o surgimento extraordinário de animais na explosão Cambriana é retratado em um artigo recente da Nature, em comemoração ao 100º aniversário da descoberta de Walcott, afirmando que “praticamente todos os grupos de animais vivos hoje estavam presentes nos mares do Cambriano”.

Os mares do Cambriano estão sendo agora trazidos “à vida” em um novo vídeo da Illustra Media chamado “O Dilema de Darwin: O Mistério do Registro Fóssil Cambriano”, programado para ser lançado no próximo mês. Com uma animação impressionante e efeitos gráficos que estamos acostumados a ver na Illustra, o filme conta a história da descoberta do Folhelho Burgess por Walcott, assim como a beleza e importância científica dos fósseis que ele encontrou. Também narra as tentativas de paleontólogos para explicar o abrupto aparecimento de grandes grupos de animais na explosão cambriana e apresenta a opinião dos cientistas que acreditam que a melhor explicação para a explosão bioinformacional gravada em rochas do Cambriano é fruto de um projeto inteligente.

Teremos mais informações sobre este filme nas próximas semanas, mas é uma boa hora para recordar a importante descoberta de Walcott há 100 anos atrás e o desafio que trouxe ao pensamento darwinista.

(Evolution News & Views)

Projeto Atlanta 2010: O paraíso da serpente

Depois de ter conseguido a bicicleta no penúltimo dia antes da largada, no último momento, na última oração, obtive grande confiança nos favores e proteção de Deus para arrancar rumo a Atlanta. Se você não leu as primeiras informações deste desafio, saiba que ele consiste em correr e pedalar desde Boa Vista, em Roraima, até a Geórgia, nos Estados Unidos, onde pretendo chegar para a 59ª Sessão da Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia. Meu alvo é rodar com minha “gorduchinha” (a bicicleta que ganhei) pelas ruas de Atlanta no dia 18 de junho de 2010, cinco dias antes de começar a abertura dessa importante reunião mundial da Igreja Adventista. Esse evento vai de 23 de junho a 3 de julho de 2010. Para chegar lá pedalando, terei que percorrer os seguintes países a partir de Boa Vista: Venezuela, Colômbia, Panamá, Costa Rica, Nicarágua, Honduras, El Salvador, Guatemala, México e Estados Unidos. A previsão é correr e pedalar 13.850 km.

Então, após ganhar a bicicleta do Senhor Antonio Araújo, dono do Mercadão das Bicicletas, só necessito de fé e disposição física para dar a largada. Esta ocorreu sem muita pomba no dia 12 de agosto de 2009, quarta-feira, do centro de Boa Vista, após uma entrevista concedida à TV Roraima, ao repórter Luciano Abreu.

Desde o centro até a BR-174, que é a rodovia que liga o Brasil à Venezuela, fui acompanhado pelo Janus e seu filho, Gabriel, meus guias para chegar pelo caminho mais curto à estrada. Ainda antes da largada, por volta das 11h30, fui almoçar em um restaurante vegetariano, sendo essa refeição e todas as que fiz em minha estada em Boa Vista custeadas por Janus e a esposa dele, Ivonete.

Após uma oração sob um sol capaz de me fazer derreter, despedi-me do homem de Deus que me tratou com fineza e amor cristão. Acelerei a “Atlanta” (nome que dei à bicicleta), tendo Pacaraima como destino inicial. São 220 km e sabia ser impossível alcançar essa cidade saindo de Boa Vista às 12h30.

Pedalei 45 km antes de fazer a primeira parada, em uma pequena lanchonete. Tomei dois refrescos e comprei um frasco de mel. A pista desde o centro de onde larguei até essa parada está boa. Apenas o asfalto está velho e rachado em alguns pontos, necessitando de reparos, mas é possível pedalar com certo conforto. Apesar do calor, a natureza em volta encanta a vista. São quilômetros e quilômetros de uma região do Brasil pouco explorada. Tanto é que os rios que encontro sob as pontes são cristalinos e cheios de peixes. Assim que cheguei à primeira ponte com um rio corrente debaixo, pensei em tomar um banho. Todavia, minha disposição foi freada quando olhei por entre as folhagens pedaços de árvores escuros caídos no fundo do lago que se formou junto à ponte. Fiquei sob a sombra de uma linda palmeira, mirando com atenção o leito cristalino do rio, a ver se uma jiboia ou sucuri se mexia por entre as folhas. Isso durou meia hora e nada encontrei, apenas uns peixes grandes listrados de amarelo que se deliciavam com seus filhotes subindo a correnteza. Um ecossistema perfeito, equilibrado, no qual me faltava coragem para me integrar. Desejava dar um mergulho profundo (até carrego óculos de natação para esse fim).

Meu corpo pedia um banho relaxante. Já havia pedalado 65 km até aquele pequeno paraíso e, se pudesse imergir naquela banheira natural, que fosse por uns 10 minutos, minhas energias seriam restauradas. No entanto, estava sem coragem, uma vez que já quase fui engolido por uma piraíba (peixe que chega a uns cinco metros de comprimento), quando fui atravessar o rio Guaporé, em Rondônia, na cidade de Costa Marques. Também, noutra ocasião, nadando em rios do Amazonas, quase fui comigo por piranhas.

Por essas lembranças, estava desistindo de dar o mergulho encantado. Dizia para mim: “Bom, pelo menos esfriei o corpo sob a sombra de uma frondosa palmeira e meus olhos se deliciaram vendo a harmonia no mundo aquático deste pedaço do planeta.”

Estava quase para juntar as coisas e sair, quando parou um carro velho. Havia dois homens dentro dele. Um desceu, chegou sem cerimônia, tirou a camisa e se jogou dentro do lago. Ele fez exatamente o que pensei fazer: mergulhar ate o fundo daquele paraíso. Logo saiu da água. Aproveitei para lhe perguntar sobre o perigo das piranhas e sucuris.

– Neste rio não tem piranhas. Pode haver sucuris ou jiboias. Observe se elas estão deitadas, enroladas no fundo. Caso as veja assim, não tem perigo. Mas se observar alguma com a cabeça fora d’água, saia imediatamente porque ela está com fome e agarra a primeira presa que encontrar.

Deu-me a dica, colocou a camisa, entrou no carro e foi-se embora.

Então, tirei a camisa, cheguei à beira do lago e preparei-me para dar meu primeiro mergulho em águas roraimenses nesta viagem. Antes, observei se havia alguma cobra enrolada no fundo. Não vi coisa alguma. Então, tchibum! Lá fui eu com meus óculos de nadador para ver de perto aqueles cardumes de peixes coloridos.

Vi peixes lindíssimos. Vi folhagens retorcidas e belas. Vi um recanto aquático maravilhoso. Enquanto mergulhava mais e mais fundo, me esquecia das cobras e meu corpo se refrescava, relaxava e recuperava a forca dos músculos das pernas. Meus tendões, ligamentos e veias estavam se reestruturando para prosseguir na viagem até o por do sol.

Mas me achei muito ousado. Este não é o meu habitat. Não sou um peixe, apesar de nadar como muitos deles. Recuperei o bom senso e resolvi sair da água. O encanto das águas frescas do lago me atraíam perigosamente. Tanto é que quando fui sair, a apenas dois metros da margem, avistei uma cobra. Ela havia saído do mato e entrara na água. Fiquei gelado. Parei. Tranquei a respiração. Lembrei-me de estar sozinho e uma mordida - outra vez - de cobra, longe de qualquer auxilio, seria algo desastroso. Poderia comprometer meu projeto.

O complicado é que a cobra preta com listras brancas (não tive coragem de lhe perguntar se era venenosa) estava bem no lugar onde eu teria que passar para sair do lago. Então, resolvi ficar imóvel e deixar que Deus me guardasse, pois já havia me livrado do encontro com ela no fundo do lado.

Assim ocorreu. A cobra passou esgueirando-se a alguns centímetros de minha perna e, dando voltas com seu corpo reluzente, foi sumindo por entre as folhagens do lago e desapareceu.

Depois que o susto passou, pulei para fora do lago e, quando já estava rodando com a “gorducha”, a “Atlanta”, minha bike, dei glórias a Deus por ter me permitido refrescar o corpo e compartilhar o lago de cobras sem sofrer acidentes.

Como disse, vamos rumo à Atlanta. Venha comigo, porque Deus está aqui.

(George Silva de Souza, atleta e autor livro Conquistando o Brasil)

Oração atendida instantaneamente

Pertencer e atuar em um pequeno grupo era a paixão de João Carlos Pereira, popularmente conhecido como Joca (foto ao lado), hoje ancião na Igreja Adventista de Nova Tatuí, em Tatuí, SP.

No ano de 1999, ele abriu um pequeno grupo ao lado de sua casa, no Bairro Inocoop. O grupo, que era composto de 15 pessoas, funcionou bem por um ano. Mas as lutas da vida e dificuldades diversas fizeram com que as pessoas fossem deixando de frequentá-lo, e, uma a uma, se afastaram. Sozinho, desanimado e pensando em desistir, em uma sexta-feira (dia em que eles se reuniam), Joca foi à reunião do grupo. Estava só. A reunião começaria às 19h30, mas, como já vinha ocorrendo por várias semanas, não chegou ninguém. Desnorteado, quando o relógio marcava 19h50, Joca fez uma oração a Deus: “Senhor Deus! Se for da Tua vontade que este pequeno grupo continue, envia pelo menos uma pessoa até as 20h. Se não vier ninguém, entenderei que devo fechar o grupo.” [Leia mais]

Beber cerveja aumenta risco de câncer

Homens que bebem cerveja ou outras bebidas regularmente podem encarar um maior risco de desenvolver vários tipos de câncer, de acordo com um estudo feito na Universidade McGill, no Canadá. Pesquisadores da Universidade realizaram um questionário com aproximadamente 3.600 homens de 35 a 70 anos e descobriram que os que tinham o costume de beber têm maiores chances de desenvolver câncer do esôfago, estômago, cólon, pulmão, pâncreas, fígado e próstata. Entretanto, quando os pesquisadores observaram o tipo de álcool ingerido pelos homens, perceberam que só a cerveja e bebidas destiladas elevavam os riscos de câncer. Na maior parte, o risco aumentou de acordo com a regularidade com que os homens bebem.

Homens que bebem de uma a seis vezes por semana têm 83% mais chances de desenvolver câncer de esôfago do que aqueles que bebem menos frequentemente, enquanto os que bebem diariamente têm um risco maior.

Além disso, o risco de desenvolvimento de câncer também mostra estar relacionado ao número de anos que os homens bebem diariamente. “Nossos resultados mostram que os consumidores mais ávidos durante toda a vida têm as maiores taxas de riscos de câncer”, afirma a pesquisadora Andrea Benedetti.

Vários estudos sugerem que beber moderadamente – uma ou duas doses diárias, no máximo – são um hábito saudável, principalmente na prevenção de doenças cardíacas [também aqui há controvérsias]. Entretanto, este estudo sugere que mesmo beber moderadamente pode ser perigoso para o desenvolvimento de cânceres, quando a bebida de sua escolha é a cerveja ou destilados. (...)

(Hypescience)

Nota: “Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de Seus olhos, e inclinares os ouvidos aos Seus mandamentos, e guardares todos os Seus estatutos, sobre ti não enviarei nenhuma das enfermidades que enviei sobre os egípcios; porque Eu sou o Senhor que te sara” (Êxodo 15:26).

Seguir as recomendações de Deus na Bíblia é seguir a "lei da vida". Simples relação de causa e efeito.[MB]

Terça-feira, Setembro 08, 2009

Blog da Gi: O grupo

Oi, hoje eu vou contar uma história chamada “o grupo” e nesse grupo tinha membros e os membros eram Daniele, Nicole, Julia e a chefe Estefani. Nesse grupo eles cantavam, faziam brincadeiras... Era muito legal. Um dia Julia de sete aos viu uma menininha olhando para o grupo (o nome dela era Caroline). [Leia mais]

Município de SC pode ter sido atingido por tornado

A Defesa Civil de Santa Catarina informou na tarde desta terça-feira que suspeita de que a cidade de Guaraciaba tenha sido atingida por um tornado na madrugada de hoje, quando um forte vendaval danificou 70% das residências, deixou quatro mortos e pelo menos 138 feridos na cidade. Em todo o Estado, a Defesa Civil contabilizava, às 18h50, que 72.303 pessoas haviam sido afetadas em pelo menos 45 cidades. A Defesa Civil contabilizou que seis cidades decretaram situação de emergência: Santa Terezinha do Progresso, São Domingos, Vargeão, Vargem Bonita, Dionísio Cerqueira e Ipuaçu.

No Oeste, o município de Caçador comunicou o destelhamento de 230 residências, enquanto Abelardo Luz sofreu com a forte chuva de granizo que provocou prejuízos em pelo menos 2.012 edificações.

O município de São Domingos estava sem comunicação, enquanto a localidade de Campina da Alegria, no município de Vargem Bonita, sofre com a falta de água e energia elétrica e o destelhamento de 206 edificações. O município de Ipuaçu estava sem energia e com registros de destelhamento de casas e queda de árvores.

O município de Coronel Martins estava sem comunicação e energia elétrica, com destelhamento e queda de árvores. Monte Castelo informou aos técnicos da Defesa Civil Estadual a existência de cerca de 106 edificações atingidas, com pelos menos dois feridos, sendo uma vítima de infarto e 40 desalojados. O município de Penha, na foz do rio Itajaí-Açu estava sem água e sem eletricidade, além de contar com 411 edificações atingidas pelo vendaval. Em Blumenau, no Vale do Itajaí, foram verificados destelhamentos, quedas de árvores e o desabamento de um galpão da empresa Auto Viação Catarinense.

Segundo a Defesa Civil, os números devem aumentar com o repasse das informações das prefeituras para o órgão estadual.

(Terra)

Discrepâncias nos métodos de datação

Uma das ideias muito aceitas pelo público leigo é que os métodos de datação são a última palavra no que toca à “idade” de determinada rocha ou fóssil. A ideia é que que os geólogos aceitam qualquer que seja a “idade” dada por determinado método de datação e que eles não estão envoltos em controvérsia. Na prática, não é isso que acontece. Como funciona na prática:

Em 1964, trabalhadores municipais descobriram, por acaso, algumas pegadas numa praia. As pegadas ficaram conhecidas como as pegadas de Nahoon. O carbono-14 deu-lhes a “idade” de 30 mil anos (30.000).

Em 1995, o geólogo Dave Roberts descobriu as pegadas de Langebaan, as mais antigas que se conheciam de humanos anatomicamente modernos. “Datavam” de 130 mil anos (130.000). Por achar que as pegadas de Nahoon se tinham formado num ambiente costeiro semelhante às de Langebaan, e por saber que o carbono-14 não funciona em material com mais de 40 mil anos (40.000), Roberts quis fazer uma nova datação nas pegadas de Nahoon.

A datação através do método da termoluminescência deu uma “idade” de 200 mil anos (200.000) às pegadas. Como essa nova “idade”, segundo o geólogo, corresponde com a evidência geológica do local onde as pegadas foram descobertas, foi aceita como sendo a verdadeira idade.

Já o arqueólogo Hilary Deacon avisou que era necessária alguma precaução com a “idade” dada pelo método da termoluminescência, uma vez que ainda estava em fase experimental. Na sua ótica, os artefactos presentes no local indicam que as pegadas deviam ter uns 90 mil anos (90.000).

Conclusão: repare na quantidade de idades sugeridas para as pegadas. Repare também como o geólogo da nossa história já sabia que as pegadas tinham de ter mais de 40 mil anos e, como tal, a “idade” sugerida pelo carbono-14 não poderia ser aceita. Esses e muitos outros exemplos mostram que os métodos de datação não têm a palavra final no que concerne à idade das rochas ou fósseis. Eles se limitam a seguir as ideias pré-concebidas dos cientistas. Se a “idade” produzida pelo método corresponder às ideias pré-estabelecidas do geólogo, ela é aceita. Caso contrário, o geólogo tratará de justificar o sucedido e procurará refugiar-se na “idade” produzida por outro método.

A melhor maneira de termos a certeza da idade de alguma coisa é através de testemunhas oculares. Nisso, os criacionistas estão em vantagem, pois têm a Palavra daquele que estava lá quando os fósseis e as rochas se formaram.

(A Lógica do Sabino)

A ciência do slide perfeito

A revista Superinteressante deste mês traz uma matéria interessante para aqueles que precisam apresentar palestras e usar o recurso do PowerPoint para isso. Há até um link (no site da revista) para baixar uma pequena apresentação com dicas para se preparar bons slides. O criador do PowerPoint, Robert Gaskins, diz que as pessoas deveriam se preocupar mais com o conteúdo, e menos com o visual, das apresentações. Concordo com essa dica e acrescento mais algumas a seguir:

1. Cuidado com o contraste das cores. Nada de letras verdes sobre fundo azul, por exemplo.

2. Além da preocupação com o uso de poucas fontes com corpo de bom tamanho, procure usar fontes de fácil leitura. Na dúvida, opte sempre pela simplicidade.

3. O melhor é evitar aqueles recursos de movimento, com letras que “caem” na tela ou vêm “correndo” de algum canto. Isso apenas distrai quem assiste. É um “ruído” que não acrescenta nada de positivo à apresentação.

4. O ideal é colocar na tela apenas as ideias principais, a não ser que se trate de uma citação que você queira ler com o auditório. Se precisar fazer isso e o texto for um pouco longo, divida-o em partes e o distribua em mais de um slide. É bom não alterar a posição do texto e o corpo (tamanho) das letras, mantendo a unidade visual. Aliás...

5. A unidade visual vale para todos os elementos de seus slides. Procure manter sempre na mesma posição (e com as mesmas cores), além do texto, os títulos e os subtítulos (se houver). Isso promove organização e facilita a visualização desses elementos na tela.

6. Se for usar imagens (fotos, ilustrações, gráficos), que elas estejam de acordo com a mensagem do texto, "falem" a mesma língua. Use o bom senso na escolha delas. As ilustrações não devem ser mero enfeite. Devem ter um propósito.

7. Se for falar numa igreja (sermão ou palestra), evite projetar todos os textos bíblicos. Nada substitui o bom hábito de abrir a Bíblia e ler o texto em suas páginas.

8. Procure levar um esboço escrito de seu sermão/palestra, para a eventualidade de ocorrer uma pane nos equipamentos de projeção.

9. Não confie excessivamente na tecnologia, pois ela não substitui o estudo, o preparo e a oração.

10. Lembre-se de que os recursos de multimídia ajudam a fixar a mensagem na mente das pessoas, mas não são mais importantes que a mensagem.

Michelson Borges

Segunda-feira, Setembro 07, 2009

Gênesis é um relato literal?

Gostaria que vocês comentassem sobre o texto de Reinaldo José Lopes, publicado no site Globo.com, no dia 16 de maio de 2009. – L.

1. Jesus confirmou a historicidade do Gênesis ao citá-lo como sendo um livro literal. E jamais entendeu que houvesse “dois relatos da criação”. Ao dizer que o ser humano foi criado, nem passou pela mente do Salvador a ideia absurda de que pudessem existir contradições na Bíblia. Veja o texto a seguir: “Então, respondeu Ele: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus 19:4-6).

Duvido que Lopes saiba mais sobre a Bíblia – e a cultura hebraica – do que o próprio Jesus Cristo... [Leia mais]

Vote no melhor comentário "Um dia especial"

Agradeço aos muitos leitores que participaram do concurso "Um dia especial". Não foi fácil escolher três textos entre tantos. O mais votado dos três abaixo vai receber em casa uma bonita camiseta do blog Criacionismo.com.br. Manifeste sua opinião e vote naquele que você considera o melhor texto:

"Esperei minha formatura em Medicina com muita expectativa, afinal, após 12 anos de estudos estava chegando o dia de ser médica! Levei o dobro de tempo, pois escolhi ficar com meus dois filhos que nasceram no decorrer do curso e por duas vezes me afastei da faculdade, por quatro e depois por dois anos. O dia escolhido para a colação de grau foi um sábado. Como poderia ser isso? Não iria colocar a beca, receber meu canudo e jogar meu chapéu para o alto? Teria apenas uma fria colação na sala do reitor sendo privada da emoção da cerimônia? Assim como escolhi ficar com meus filhos, também decidi ficar com Deus e não participei da cerimônia - duas decisões consideradas 'loucura' por aqueles que me conheciam. Deus me recompensou com um presente: o culto de ação de graças oficial da formatura foi em minha igreja, com a presença de toda a turma. Pude compartilhar que o sábado é para mim um presente que me faz lembrar semanalmente do meu Criador e Salvador e que está disponível para quem quiser experimentar. A cerimônia me permitiria a 'bênção' dos homens para exercer minha profissão, mas eu queria mesmo a bênção de Deus e, durante o culto, percebi que a verdadeira colação de grau para mim aconteceu ali, naquela cerimônia religiosa." - Dayse do Valle Oliveira, Cuiabá, MT

"Sábado é o dia de dedicarmos o nosso tempo Àquele que nos dá o tempo. De realizar obras em louvor dAquele que tudo criou para nós. É dia de louvar, orar e agradecer Àquele que nos sustentou durante seis dias e nos presenteou com o sétimo, para voltarmos nossa face ao Criador e agradecer a benção de poder chamá-Lo Pai." - Daniela Susana Gois, Não-Me-Toque, RS

"No decorrer da história, Deus vem demonstrando que a chave para abrir a porta do conhecimento de Cristo é a comunicação. Ele chama o primeiro casal para conversar, debate com Jó, desce literalmente até ao homem, e separa um dia para que haja contato especial. Alguns perdem tempo tentando entrar pela janela, arrobando a porta, ou usando outra chave; melhor seria aceitarem a certa. Para mim, no sétimo dia - esse dia especifico para se comunicar, falar com e ouvir a Deus - repete-se a essência da encarnação: o supremo e excelso Pai vem até mim para conversar." - Patrick Pereira

Clique aqui para votar.

Domingo, Setembro 06, 2009

O Cético: duvidar para crer


Leia outras tirinhas do Cético aqui.

Diversidade humana idealizada por Deus

“Para repovoar a Terra desolada, da qual tão recentemente havia o dilúvio varrido a corrupção moral, Deus tinha preservado apenas uma família, a casa de Noé, a quem Ele declarou: ‘...te hei visto justo diante de Mim nesta geração’. Gên. 7:1. Contudo, nos três filhos de Noé rapidamente se desenvolveu a mesma grande distinção que se via no mundo anterior ao dilúvio. Em Sem, Cão e Jafé, que seriam os fundadores do gênero humano, estava prefigurado o caráter de sua posteridade” (Ellen G. White, Cristo Triunfante, Meditações Matinais, 2002, p. 68).

Nota: A diferença entre etnias, pelo que se depreende do texto acima, foi idealizada por Deus. Tendo em vista a multiplicidade de matizes na natureza, podemos entender que o Criador aprecia a multiplicidade.[MB]

Leia também: "A origem das línguas e das etnias"

A fé e a esperança segundo C. S. Lewis

"A fé, no sentido em que estou usando a palavra, é a arte de se aferrar, apesar das mudanças de humor, àquilo que a razão já aceitou. Pois o humor sempre há de mudar, qualquer que seja o ponto de vista da razão. Agora que sou cristão, há dias em que tudo na religião parece muito improvável. Quando eu era ateu, porém, passava por fases em que o cristianismo parecia probabilíssimo. A rebelião dos humores contra o nosso eu verdadeiro virá de um jeito ou de outro. E por isso que a fé é uma virtude tão necessária: se não colocar os humores em seu devido lugar, você não poderá jamais ser um cristão firme ou mesmo um ateu firme; será apenas uma criatura hesitante, cujas crenças dependem, na verdade, da qualidade do clima ou da sua digestão naquele dia. Consequentemente, temos de formar o hábito da fé. ...

"A esperança é uma das virtudes teológicas. Isso quer dizer que (ao contrário do que o homem moderno pensa) o anseio contínuo pelo mundo eterno não é uma forma de escapismo ou de auto-ilusão, mas uma das coisas que se espera do cristão. Não significa que se deve deixar o mundo presente tal como está. Se você estudar a história, verá que os cristãos que mais trabalharam por este mundo eram exatamente os que mais pensavam no outro mundo. Os apóstolos, que desencadearam a conversão do Império Romano, os grandes homens que erigiram a Idade Média, os protestantes ingleses que aboliram o tráfico de escravos - todos deixaram sua marca sobre a Terra precisamente porque suas mentes estavam ocupadas com o Paraíso. Foi quando os cristãos deixaram de pensar no outro mundo que se tornaram tão incompetentes neste aqui."

(C. S. Lewis, Cristianismo Puro e Simples, p. 49, 51)

Sexta-feira, Setembro 04, 2009

Um dia especial

Carlos não aguentava mais a espera. Mal conseguia se concentrar nos estudos, pois em sua mente só havia uma pessoa: Valéria. Quanto mais se aproximava o dia do encontro, mais as horas demoravam a passar. Durante a semana, os dois só encontravam tempo para conversar por telefone, por isso, o fim-de-semana era tão aguardado.

O dia esperado, enfim, chega. Ambos deixam tudo de lado – estudos, trabalho, televisão – e dedicam todo o tempo para andar de mãos dadas, num diálogo animado e romântico.

Era mais ou menos isso o que Deus tinha em mente ao criar o dia mais especial da semana: o sábado. É verdade que cada dia devemos separar tempo para passar com Ele, mas existe um dia especial reservado desde a Criação para o companheirismo com Jesus. É um dia diferente, porque Jesus faz a diferença. Nossa comunhão com Ele é tão bonita, tão cheia de significado, que as demais atividades ficam para outros dias.

O dia realmente importa?

Mas será que realmente importa o dia que eu reservo para Deus? Bem, quanto a isso o Senhor foi o primeiro a dar-nos o exemplo: “No sétimo dia Deus acabou de fazer todas as coisas e descansou de todo o trabalho que havia feito. Então abençoou o sétimo dia e o separou como um dia sagrado, pois nesse dia Ele acabou de fazer todas as coisas e descansou” (Gênesis 2:2 e 3 BLH). Aqui encontramos pelo menos três razões para guardar o sábado: Deus abençoou, santificou e “descansou” no sétimo dia.

Em Êxodo 20:8-11, o sábado aparece como o quarto mandamento da lei de Deus: “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho...” O simples fato de ser um mandamento divino já devia fazer-nos considerá-lo de forma mais séria. Ainda assim, Deus nos diz que devemos santificar o sétimo dia para que sirva de “sinal entre Mim e vós, para que saibais que Eu sou o Senhor vosso Deus que vos santifica” (Ezequiel 20:20).

Só para os judeus?

Talvez alguns digam, numa tentativa de silenciar a consciência: “O sábado foi criado só para o povo judeu. E Cristo, no Novo Testamento, o aboliu.” O que será que a Bíblia diz sobre isso? Vejamos:

“Teme a Deus e guarda os Seus mandamentos, porque este é dever de todo homem” (Eclesiastes 12:13). Lembre-se que quando Deus criou o sábado não havia nenhum povo sobre a Terra, somente Adão e Eva.

“E aos filhos dos estrangeiros que se chegarem ao Senhor, para O servirem, e para amarem o nome do Senhor, sendo deste modo servos Seus, todos os que guardarem o sábado, não o profanando...” (Isaías 56:6).

“Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas” – disse Jesus. – “Não vim abrogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a Terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei...” (Mateus 5:17 e 18).

Cristo não poderia ter abolido a lei e o sábado, pois Ele mesmo guardava o sétimo dia (ver Lucas 4:16 e João 15:10). O livro de Malaquias (3:6) diz que Deus não muda. Por que Ele teria instituído um mandamento para depois aboli-lo? Note ainda que a Maria, a mãe de Jesus, e os apóstolos também guardavam o sábado (ver Lucas 23:55 e 56; Atos 13:14, 42 e 44; 16:13; 17:2 e 18:4).

Ao profetizar a destruição de Jerusalém, Cristo disse: “Orem a Deus para que essa fuga não aconteça no inverno ou no sábado” (Mateus 24:20 BLH). No inverno é compreensível, mas por que seria difícil fugir no sábado? Porque nesse dia o povo de Deus estaria adorando ao Criador e não estaria preparado para a fuga. Agora note: Jerusalém foi destruída pelos romanos no ano 70 d.C., quase 40 anos após a ressurreição e ascensão de Cristo. Se Ele fosse efetuar uma mudança no dia de guarda com Sua ressurreição – como justificam alguns –, teria dito: “Orem a Deus para que a fuga de vocês não seja no inverno ou no domingo.” No entanto, décadas no futuro, Jesus viu Seus seguidores ainda honrando o sétimo dia “conforme o mandamento” (Lucas 23:56). E não é só isso. A Bíblia diz que na Nova Terra, no Paraíso restaurado, continuaremos a guardar o sábado! (Ver Isaías 66:22 e 23.)

Assim, por mais que alguns desejem encontrar ao menos um versículo bíblico que ordene a guarda do domingo, isso não existe, pois é um dogma criado por homens e faz parte da tradição, não da Bíblia. A Palavra de Deus diz que em vão adoram a Deus aqueles que ensinam doutrinas que são “preceitos de homens” (Mateus 15:9 e Atos 5:29).

Como guardar o sábado?

A Bíblia uma vez mais responde: “Se te abstiveres de violar o sábado, de cuidar dos teus negócios, chamando ao sábado ‘deleitoso’ e ‘venerável’ ao dia santo de Iahweh, se o honrares, abstendo-te de viagens, de correres atrás dos teus negócios, de fazeres planos, então de deleitarás em Iahweh...” (Isaías 58:13 e 14 BJ). “É, por conseguinte, lícito fazer bem aos sábados” (Mateus 12:12). É isso mesmo. Devemos nos abster de qualquer atividade secular (trabalho, estudos, leitura, TV) e nos dedicar ao serviço do Mestre, ajudando as pessoas, indo à Igreja... enfim, tomando tempo para “namorar” Jesus.

O sábado é um dia para comunhão especial com Deus. Dia em que lembramos que Ele criou “os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há”. Por isso mesmo o sábado (e não outro dia qualquer) se constitui no memorial comemorativo da Criação. O dia especial do criacionismo.

Outro detalhe importante: a observância do sétimo dia deve ser feita do pôr do sol de sexta-feira ao pôr do sol de sábado. Como assim? Essa é a contagem bíblica da passagem dos dias. No livro de Neemias (13:19 BLH), lemos: “Portanto, ordenei que os portões da cidade fossem fechados antes que começasse cada sábado, logo que fosse ficando escuro, e que não fossem abertos de novo até que o sábado terminasse... para que nenhuma carga fosse levada para dentro da cidade no sábado.” Logo que for ficando escuro, na sexta-feira, já estará iniciando um novo sábado. Em Levítico 23:32 lemos: “Sábado de descanso vos será... duma tarde a outra tarde celebrareis o vosso sábado.”

Mas, lembre-se: a obediência aos mandamentos de Deus deve ser baseada num relacionamento de amor. Cristo disse: “Se vocês Me amam, obedeçam aos Meus mandamentos” (João 14:15 BLH). E João nos diz que “amar a Deus é obedecer aos Seus mandamentos. E os Seus mandamentos não são difíceis de obedecer” (1 João 4:3). Quem tenta guardar os mandamentos sem o amor a Deus, cedo ou tarde deixará de fazê-lo. Mas, para quem ama a Deus de verdade, será impossível não obedecer-Lhe.

Michelson Borges

Terremoto na Indonésia mata mais de 30

Um violento terremoto atingiu na quarta-feira a ilha de Java, na Indonésia, deixando mais de 30 mortos. O abalo de 7 graus na escala Richter acionou um alerta para o risco de formação de tsunamis na região. Dezenas de prédios e casas ruíram na cidade de Tasikmalaya, no oeste da ilha, e milhares de pessoas foram retiradas de suas casas. O tremor abalou estruturas de prédios na cidade universitária de Bandung - próxima ao epicentro - e foi sentido também na capital indonésia, Jacarta (a 200 quilômetros ao norte). Alguns dos mortos foram vítimas de um deslizamento de pedras em Bandung. Outros perderam a vida quando prédios desabaram no distrito de Cianjur, em Tasikmalaya, e na cidade de Sukabumi. Dezenas de pessoas teriam ficado feridas, ao menos 27 delas em Jacarta.

Equipes médicas e de resgate foram enviadas a Tasikmalaya, também localizada perto do epicentro, onde entre os prédios atingidos estão a casa do prefeito e uma mesquita. Centenas de pessoas buscaram abrigo numa base militar local, temendo tremores secundários.

O epicentro do terremoto foi no mar, a cerca de 115 quilômetros a sudoeste de Tasikmalaya, a uma profundidade de cerca de 50 quilômetros. O Centro de Pesquisas Geológicas dos EUA primeiramente afirmou que o tremor atingiu 7.4 graus na escala Richter, mas logo depois revisou para 7 a intensidade do terremoto. O alerta de tsunami foi suspenso logo depois do terremoto.

Sismologistas detectaram um leve aumento do nível do mar em Pelabuhan Ratu, a oeste de Java, indicando que houve um pequeno tsunami no local.

Em dezembro de 2004, um terremoto na costa de Sumatra, na Indonésia, detonou uma tsunami que matou mais de 200 mil pessoas na Ásia.

A Indonésia está localizada na área conhecida como Anel de Fogo, no Pacífico, uma das áreas onde mais ocorrem terremotos e atividade vulcânica no mundo.

(BBC Brasil)

Entra no ar a primeira rádio saúde

Desde o dia 10 de agosto, está no ar a Rádio Faz Bem. A programação inclui músicas em francês, italiano, espanhol, inglês, português e instrumentais intercaladas por programas de saúde, de curta duração, que são veiculados a cada quinze minutos. A primeira rádio 100% saúde foi idealizada para ser ouvida em consultórios. A programação tem sido considerada por internautas de diversos países como sendo de alto padrão. Em formato inovador, o conteúdo é apresentado por profissionais de saúde e de comunicação.

O novo canal de comunicação pode ser ouvido em qualquer parte do mundo que tenha conexão com a internet. O ouvinte escolhe como deseja receber o som clicando nas opções de qualidade normal (32kbps), média (56kbps) e alta (80kbps). O servidor da Rádio Faz Bem, que é europeu, dá à emissora as condições necessárias para transmissões ao vivo, em áudio e vídeo, em estúdio fixo ou móvel.

Quem acessa www.fazbem.com encontra, além da Rádio Faz Bem, fotos, vídeos, a TV Faz Bem e artigos de saúde, comportamento, relacionamento e esperança.

Outra novidade é que a rádio não tem dono, ou seja, é de todos! Sites, blogs, comunidades, podem usar gratuitamente a programação, basta colocar um banner, ou link com o endereço oferecido no site da Rádio Faz Bem. Uma rede de blogs e sites já oferecem o serviço para internautas que escutam música de qualidade enquanto navegam pela web. Pelo e-mail: voce@fazbem.com é possível manter contato com os idealizadores Darleide Alves, Sudaleif Alves e J. Washington. A Rádio Faz Bem não tem fins lucrativos, é educativa e fundamentada em valores espirituais. A partir de setembro começa a transmitir eventos de saúde e esperança ao vivo.

O blog Criacionismo.com.br é parceiro dessa iniciativa.
Desde o dia 10 de agosto, está no ar a Rádio Faz Bem. A programação inclui músicas em francês, italiano, espanhol, inglês, português e instrumentais intercaladas por programas de saúde, de curta duração, que são veiculados a cada quinze minutos. A primeira rádio 100% saúde foi idealizada para ser ouvida em consultórios. A programação tem sido considerada por internautas de diversos países como sendo de alto padrão. Em formato inovador, o conteúdo é apresentado por profissionais de saúde e de comunicação.

O novo canal de comunicação pode ser ouvido em qualquer parte do mundo que tenha conexão com a internet. O ouvinte escolhe como deseja receber o som clicando nas opções de qualidade normal (32kbps), média (56kbps) e alta (80kbps). O servidor da Rádio Faz Bem, que é europeu, dá à emissora as condições necessárias para transmissões ao vivo, em áudio e vídeo, em estúdio fixo ou móvel.

Quem acessa www.fazbem.com encontra, além da Rádio Faz Bem, fotos, vídeos, a TV Faz Bem e artigos de saúde, comportamento, relacionamento e esperança.

Outra novidade é que a rádio não tem dono, ou seja, é de todos! Sites, blogs, comunidades, podem usar gratuitamente a programação, basta colocar um banner, ou link com o endereço oferecido no site da Rádio Faz Bem. Uma rede de blogs e sites já oferecem o serviço para internautas que escutam música de qualidade enquanto navegam pela web. Pelo e-mail: voce@fazbem.com é possível manter contato com os idealizadores Darleide Alves, Sudaleif Alves e J. Washington. A Rádio Faz Bem não tem fins lucrativos, é educativa e fundamentada em valores espirituais. A partir de setembro começa a transmitir eventos de saúde e esperança ao vivo.

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Quinta-feira, Setembro 03, 2009

Pastor adventista fala sobre criacionismo na Univille

Douglas Reis nasceu em Guarulhos, SP, em 1981. É formado em Teologia pelo Unasp, campus Engenheiro Coelho, em 2002. Depois de um período como obreiro bíblico em Juiz de Fora, MG, São Luís, MA, e em São Paulo, casou-se (em janeiro de 2006) com Noribel Kirsch de Oliveira Reis (formada em Pedagogia também pelo Unasp). O casal foi chamado para Corumbá, MS, onde o pastor Douglas trabalhou como capelão do colégio adventista da cidade. Ainda em 2006, foram chamados para Itajaí, SC, onde ficaram até o ano passado. Em 2009, o pastor Douglas assumiu a capelania do Colégio Adventista de Joinville – unidade Saguaçu (CAJ). Mantem o blog Questão de Confiança e tem um livro a ser lançado pela Casa Publicadora Brasileira – Enfraquecido Pela Visão. Nesta entrevista concedida a Michelson Borges ele fala sobre a palestra que apresentou na Univille: [Leia a entrevista aqui]

Adão e Eva existiram?

Realmente, Adão e Eva existiram. A Bíblia registra o nome do casal que deu origem à humanidade (ver Gênesis capítulos 1, 2, 3, etc.). A Antropologia Descritiva (ou Etnologia) é um ramo da ciência que concorda com o fato de que todos nós descendemos de um casal (isso é chamado de monogenismo). A antropologia não diz o nome desse casal (Adão e Eva), mas o fato de concordar com a posição bíblica de que todos descendem de um par de seres humanos é uma forte evidência de que a Bíblia está com a razão.

A Linguística Histórica também afirma que as diversas línguas se originaram de uma. Isso está de acordo com o relato do Gênesis sobre a Torre de Babel (ver Gênesis 11).

As diferentes culturas, com seus relatos sobre a origem da humanidade, também evidenciam a autenticidade da Bíblia em relação ao assunto. Veja a seguir o que disse o professor Orlando Rubem Ritter, no livro Por Que Creio, escrito pelo jornalista Michelson Borges: [Leia mais]

Documentário de alunos do Unasp em Blog da Folha

Em 2007, um grupo de estudantes de jornalismo do Unasp (Centro Universitário Adventista de São Paulo) decidiu levar a sério seu trabalho de conclusão de curso. Impressionados com as histórias terríveis do genocídio de Ruanda, mas sem medo do que iriam encontrar, partiram para o pequeno país da África central que tenta se reconstruir 15 anos após uma das maiores matanças do século 20. Lá, entrevistaram sobreviventes, visitaram locais de massacres e conversaram com autoridades, ongueiros e especialistas. O resultado é um belíssimo documentário que recebi num DVD chamado “Memórias Feridas, o renascer de uma nação”. São 50 minutos de entrevistas caprichadas, técnica apurada e uma narrativa histórica muito correta. Quem assina o trabalho são os estudantes Joelmir Mello, Larissa Jansson e Paulo Mondego.

Ruanda é um país minúsculo, de lindas colinas verdes e uma impressionante história de superação. Há uma década era um país arruinado. Hoje, é um dos Estados africanos mais organizados, com crianças indo à escola, estradas bem cuidadas, respeito ao cinto de segurança e clínicas surgindo em todo lugar. Se há uma crítica a ser feita é à falta de liberdade da nação, governada como se fosse uma escola militar pelo presidente Paul Kagame. Mas Kagame comporta-se como um déspota benigno: não há tortura nem desaparecimento de adversários políticos. Talvez a maior surpresa seja a segurança. Em Ruanda, caminha-se tranquilamente na rua durante a noite.

Por email, conversei com Larissa e Paulo. Ele, aliás, deu uma boa definição sobre os ruandeses: é um povo que fala com os olhos. É verdade. Há dezenas de expressões com os olhos, boca e sobrancelhas que sempre querem dizer alguma coisa. Custa até um forasteiro se acostumar.

Se alguém se interessar em comprar o DVD, é só entrar em contato com Larissa no tel. (47) 9965-6627 ou email larissa.jansson@uol.com.br

Quantas pessoas foram para Ruanda? Quanto tempo vocês passaram lá?

Larissa: Ficamos entre 31 de julho e 15 de agosto de 2007 – 16 dias em Ruanda. Fomos eu, Joelmir Melo, Paulo Mondego e o cinegrafista Jean Gabriel, que já foi nosso professor em períodos anteriores.

Foram para onde?

Larissa: Nosso roteiro incluiu a capital Kigali, onde fizemos a maior parte das entrevistas. Lá visitamos o Memorial de Kigali, a ONG Hope After Rape e as “gacacas” (tribunais tradicionais para julgar criminosos do genocídio) que são mostradas no documentário. Entrevistamos as autoridades políticas – entre elas o ministro da Cultura Joseph Habineza – e a antropóloga americana Kristin Doughty. Visitamos, na Província Sul, o memorial de Murambi, que era uma antiga escola técnica protegida pelos franceses. Milhares de tutsis (etnia que foi a maior vítima do genocídio) tentaram se proteger na escola, mas os franceses os abandonaram nas mãos dos hutus (etnia rival, que estava no poder).

Paulo: A ONG Hope After Rape trata de mulheres estupradas durante ou após o genocídio. Ali, elas aprendem atividades manuais e convivem com muitas dificuldades de moradia, higiene e saúde. Muitas delas possuem o vírus HIV. A gagaca é o sistema judiciário com origem no período pre-colonial que foi resgatado após o genocídio para julgar e condenar os criminosos do massacre. Com exceção dos mandantes que foram e ainda estão sendo julgados pelos tribunais internacionais.

Como surgiu a ideia desse documentário?

Larissa: Um dos nossos orientadores, o jornalista Ruben Holdorf, deu a ideia. Contudo, a ideia original era produzir um material contendo entrevistas com brasileiros que estiveram em Ruanda antes, durante e depois do genocídio e contar como foi essa experiência. Mas encontramos dificuldades, daí mudamos a pauta para irmos visitar a própria Ruanda.

Paulo: Há que se considerar que o grupo tinha grande interesse em fazer um trabalho que extrapolasse os limites do óbvio. Depois da orientação do professor Ruben, listamos vários temas que considerávamos desafiadores e tudo que acrescentasse algo novo. Ruanda venceu em ineditismo e dificuldade financeira, e depois de muitas tentativas frustradas de patrocínio, a Larissa abdicou de seu veículo para investir nesse sonho.

Quem patrocinou o projeto?

Larissa: Tivemos muita dificuldade para conseguir dinheiro. Começamos a procurar por patrocínio cerca de um ano antes e até uns três meses antes da viagem não tínhamos conseguido. Daí vendi meu carro, não teve jeito!

Por que falar justamente sobre o genocídio de Ruanda?

Larissa: Acho que embora essa tragédia tenha acontecido há quinze anos, é sempre um tema atual. Penso que o que aconteceu lá é um grande exemplo do que podemos aprender. Quando adotamos uma atitude preconceituosa e discriminatória com uma pessoa ou grupo, nem lembramos do que esse tipo de atitude já foi capaz de causar. Olhar para a história e aprender com tragédias como o Holocausto, Ruanda, Camboja e Darfur é o que cada um de nós precisa fazer para sermos pessoas melhores, mais tolerantes, capazes de ver o ser humano independentemente da etnia, classe social, sexo ou nacionalidade. Precisamos entender melhor o valor da vida humana.

Paulo: Particularmente a história de Ruanda não era nova pra mim, uma vez que eu tinha uma amiga que trabalhou como voluntária em uma ONG em Kigali. Depois disso assisti a uma palestra de outra voluntária que acabara de retornar de sua experiência também como voluntária da mesma ONG. A partir daí comecei a pesquisar ainda em 2006 sobre a história daquele povo que fala com os olhos. Quando finalmente formamos o grupo para realizar o trabalho eu logo citei Ruanda como possibilidade, a aceitação foi geral e depois com a orientação do professor ficou mais clara essa possibilidade. No entanto, creio que o que nos levou a Ruanda foi um desejo muito grande de ver de perto aquilo que antes era visto só em livros de histórias ou filmes de Hollywood. Fomos com tanta intensidade que cada um absorveu de maneira muito própria uma das mazelas da humanidade, a guerra. E depois de terminar o trabalho entendi por que fui lá. Um dos nossos entrevistados disse no final: “Deus nos abençoou, nos deu um trabalho, estamos vivos.” Fomos a Ruanda por causa dessa gente que está viva lá, que carrega história de superação e dor, que conhece muito bem dois extremos do ser humano, a crueldade e o perdão.

Como vocês se sentiram fazendo as entrevistas?

Paulo: Em muitos momentos eu me perguntava o porquê. Qual a razão de tantas mortes em poucos dias. Por que tanto ódio. Depois de ouvir a mesma história em diversas perspectivas, entendi que agora o porquê não era mais importante, mas sim o como superar. Eles vivem em busca da superação, o governo luta por isso, as pessoas almejam isso, todos esperam e sabem a importância da paz, pois só quem viu a morte de frente sabe o quanto vale a vida. Tentei a todo momento analisar os fatos como um cientista social, mas depois de ver fotos e corpos de gente assassinada pelo ódio passei a entender que o homem é capaz de tudo, inclusive de perdoar o imperdoável.

Larissa: Para mim, em particular, foi difícil. Foi uma carga emocional tremenda. Chorei durante a visita ao Memorial de Kigali. Foi doloroso, difícil separar o pessoal do profissional. Estar ali, falando com sobreviventes de algo tão chocante, cruel e de consequências tão profundas foi algo que senti – e acho que ainda sinto, mesmo dois anos depois – profundamente. E ver aquelas pessoas de repente se abrindo, falando de algo tão doloroso para elas, ver que elas confiaram em nós daquela forma foi tocante e gratificante. Por melhor que tivessem sido nossas fontes políticas e contato com os melhores especialistas, por mais confiáveis que pudessem ser as pesquisas que fizemos, esse trabalho não teria sido tão fantástico como foi sem a contribuição daquelas pessoas. São delas as memórias feridas, são elas a nação que vem renascendo todos os dias, desde 1994.

(Pé na África)

Leia também: “Memórias Feridas – O Renascer de Uma Nação” e “Experiência missionária em Ruanda”

Achado fragmento inédito do Codex

Um fragmento do Codex Sinaiticus, considerado a Bíblia mais antiga do mundo, foi encontrado por acaso na biblioteca de um monastério egípcio. O achado foi feito por Nikolas Sarris, um estudante grego de 30 anos que está fazendo doutorado em conservação na Grã-Bretanha e que participou do projeto de digitalização do Manuscrito Aleph, como também é conhecido o Codex. Sarris inspecionava fotografias de uma série de encadernações compiladas no século XVIII por dois monges do monastério de Saint Catherine, no Monte Sinai, quando se deparou com partes do Livro datadas de aproximadamente 350 d.C. "Foi um momento muito emocionante", lembra o acadêmico, segundo o jornal Independent. "Embora não seja minha área de especialidade, eu ajudei no projeto online, de forma que o Codex ficou fortemente impresso na minha memória."

 

O estudante conta que começou a analisar as letras e colunas e rapidamente percebeu que se tratava de um fragmento do Aleph. Ele então mandou um e-mail para o padre Justin, bibliotecário do monastério, e sugeriu que desse uma olhada mais atenta na encadernação, o que confirmou as suspeitas. Acredita-se que o trecho encontrado, com apenas um quarto visível, pertence a Josué, Capítulo 1, Versículo 10.

 

Ao longo dos séculos, os monges do monastério de Saint Catherine reutilizaram com frequência pergaminhos antigos, sobretudo devido à dificuldade de obter novos na região. Isso faz com que a descoberta de Sarris seja ainda mais significativa, pois, segundo ele, há ainda 18 outras encadernações compiladas pelos mesmos dois monges que reaproveitaram partes do Codex. "Não sabemos se iremos encontrar mais do Codex nesses livros, mas, definitivamente, valerá a pena procurar."

 

(Veja online)

 

Leia também: "O Novo Testamento é historicamente confiável"

Brasileiros discordam do acordo com o Vaticano

O Ibope Inteligência realizou uma pesquisa para a organização Católicas Pelo Direito de Decidir (CDD), entre os dias 17 e 22 de julho, com o objetivo de conhecer a opinião dos brasileiros sobre o relacionamento entre religião e Estado. Os resultados mostram que para 46% dos brasileiros, o governo não deve fazer acordo com nenhuma religião, uma vez que não existe uma religião oficial do país. Entre aqueles que possuem renda familiar superior a 10 salários mínimos o percentual sobe para 61% e, entre moradores da região sudeste do país, vai a 54%. Especificamente em relação à Igreja Católica, 32% afirmam que o governo não deve fazer acordo somente com essa instituição, pois estaria desrespeitando os brasileiros de outras religiões, enquanto 15% defendem que o governo faça acordo com a Igreja Católica, uma vez que na opinião desses entrevistados, essa é a religião da maioria da população.

 

Sobre a pesquisa:

 

Período: a pesquisa foi realizada entre os dias 17 e 22 de julho de 2009.
Amostra: foram realizadas 2.002 entrevistas em 143 municípios brasileiros.
Margem de erro: é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, considerando um intervalo de confiança de 95%.

 

(Ibope Inteligência)

 

Nota: E o governo está se importando com a opinião dos brasileiros? Se estivesse, não teria conduzido esse assunto "na surdina".[MB]

Quarta-feira, Setembro 02, 2009

Conexão perigosa

Um dos objetivos da revista Conexão JA é conectar o jovem com Deus, com outros jovens e com as coisas boas que (ainda) há no mundo. Mas há certos tipos de conexão que não deveriam ser feitos, sob risco de prejudicar as conexões que devem ser prioritárias em nossa vida. Falando abertamente: o namoro com pessoas que não temem ao Senhor pode atrapalhar o relacionamento com Deus e com a igreja. É uma conexão que, via de regra, enfraquece as outras.

Somos influenciados pelas pessoas com quem convivemos. “Diga-me com quem você anda...”, você sabe, claro. Agora imagine quando essa convivência envolve laços mais fortes, emoção, maior convivência e apego. A influência é muito maior.

Como todo namoro sério e cristão visa ao casamento (o que não quer dizer que todo namoro terminará em casamento), deveria preocupar aqueles que pensam em se envolver num “jugo desigual” o pensamento de se unir a uma pessoa que não compreenderá por que você guarda o sábado, que talvez discorde da maneira como você educa os filhos, e poderá até mesmo beber “socialmente” com os amigos ou participar de outras atividades das quais você discorda.

Como, às vezes, o exemplo é o melhor argumento, a jornalista Sueli Oliveira foi atrás de três histórias que deixam bem clara a realidade complicada do namoro com pessoas de outras convicções religiosas (ou mesmo sem religião). Confira na matéria de capa da edição de outubro (em breve, disponível para os assinantes). Tenho certeza de que você concordará com o conselho de Ellen White, no livro Mensagens aos Jovens, p. 439: “Antes de dar um passo que há de exercer influência sobre toda a tua vida futura, insto contigo para que dês ao caso cuidadoso estudo e oração. Demonstrar-se-á esse novo parentesco uma fonte de verdadeira felicidade? Ser-te-á um auxílio na vida cristã? Será agradável a Deus?”

A resposta a essas perguntas envolve a própria vida eterna.

Michelson Borges, editor

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Projeto Atlanta 2010: Quase impossível

Depois do que se passou com minha esposa (leia o primeiro diário), pouco antes da minha partida, ainda estive alguns dias relembrando meus desafios anteriores e o quanto Deus atuou para me conceder a vitória em todos eles. Obviamente, chamo de “vitórias” as pessoas que foram alcançadas para o reino de Deus por meio dos testemunhos que ouviram de mim. Ou seja, o Espírito Santo me usou para convencê-las de que só há um Deus verdadeiro e também um único caminho para se entrar no Céu.

Os anjos têm trabalhado muito para me manter vivo. Lembro-me de que no Rio de Janeiro eu estava de carona, sentado ao lado do motorista, em uma Kombi, e, ao entrarmos em uma curva, fomos surpreendidos por um caminhão desgovernado. Batemos de frente e o mais incrível é que, com o impacto, a Kombi ficou amassada de dentro para fora, livrando-me de quebrar as duas pernas. O motorista também saiu ileso. E o caminhão ficou com o para-choque danificado.

Ainda no Rio de Janeiro, fazendo uma corrida de 16 quilômetros pela Avenida das Américas, uma van de 12 lugares, vindo em sentido contrário, desgovernou-se e atingiu com força meu ombro direito. O motorista fugiu desesperado, deixando-me caído no acostamento. Depois de alguns minutos, recuperei os sentidos, me pus de pé e percebi o milagre: nenhum osso havia quebrado. Sentia apenas dores leves. Por outro lado, a van ficou sem o retrovisor esquerdo, porque o anjo do Senhor, o ser poderoso e invisível que me acompanha 24 horas por dia, para me livrar de ter uma clavícula quebrada, arrancou a peça por inteiro e a atirou para longe de mim.

Antes disso, ainda, saí para realizar um treinamento na Serra do Mar, treinamento que consistia em subir até o topo de uma grande montanha, na praia de Boraceia, em Bertioga, São Paulo. Quando estava quase no topo, sempre subindo pelas pedras de uma cachoeira, ao parar para descansar e colocar a mão direita em um arbusto seco, ele quebrou. Desequilibrei-me e acabei por enfiar a mão na boca de uma jararaca. A mordida foi muito dolorosa e as presas deixaram dois furos que passaram a sangrar. Imediatamente toda a mão ficou inchada. Como estava sozinho e a uns 15 km de casa, sabia que não teria outro fim, a não ser uma morte horrível. Então, a única saída seria um milagre. Sendo assim, orei ao Senhor e pedi que me permitisse correr até minha casa a fim de buscar socorro.

Sabe-se que uma pessoa mordida por cobras peçonhentas como coral, cascavel, jararaca, etc., necessita ser imobilizada e imediatamente transportada a um hospital. Nisso reside o milagre que quero contar, pois corri 15 km envenenado e esperei seis horas até o atendimento, sem que o veneno da serpente atingisse meu coração. Corri o risco de quase ter o braço direto amputado, devido às toxinas que danificaram os músculos, inchando-os a ponto de quase se romper. Estive uma noite inteira na UTI. Todavia, recuperei-me completamente e alguns meses depois estava iniciando uma viagem de 8.200 km pela Argentina, Uruguai e Paraguai. Sim, amigo, há muito o que dizer sobre as maravilhas que Deus tem feito em minha vida. Mas o espaço agora é pequeno e estou ansioso para contar o que vem acontecendo aqui na Venezuela...

Antes, porém, de narrar tudo que passei até Caracas, a capital da Venezuela, onde estou agora, preciso contar como consegui a “Atlanta” (nome que dei à bicicleta que me acompanhará nesta travessia das três Américas). Como já disse, não consegui patrocínio para esta maratona de fé. Talvez alguns pensem que quero o dinheiro para me enriquecer... De forma alguma. Quase tudo o que possuo – uma casa e um carro –, comprei-os com o salário que recebo como aposentado da Forca Aérea, onde trabalhei por 27 anos. Qualquer oferta que me chega às mãos de outra fonte, uso-a para manter o Ministério do Atleta da Fé. E, como são poucos os que acreditam em projetos como este, recebo pouquíssima ajuda. Agora, imagine custear as despesas de uma volta ao mundo, mesmo por etapas, como estou fazendo... De quanto dinheiro se necessita?

Como também já comentei, apos uma peregrinação infrutífera em busca de patrocínio, decidi fazer um empréstimo para iniciar a viagem. Consegui R$ 3.000,00 para pagar em 15 suaves prestações. Esse dinheiro calculei que daria apenas para viajar de São Paulo a Brasília, de Brasília até Manaus e de Manaus a Boa Vista. Seria apenas para as passagens e a comida. E, realmente, calculei certo, porque cheguei a Boa Vista apenas com R$ 140,00.

No entanto, como desejo correr e pedalar até Atlanta, nos Estados Unidos, faltavam a bicicleta e os acessórios – algo próximo a R$ 2.000,00. Assim, saí de casa já necessitando de um milagre; de algo impossível para mim. Deus precisava sensibilizar alguém para me dar essa ajuda. Mas onde estaria essa pessoa? Em Brasília? Em Manaus? Em Boa Vista, minha ultima escala antes da viagem? Então, como um verdadeiro atleta da fé, deixei meu lar certo de que não precisaria me endividar mais para conseguir a bicicleta (apesar de estar disposto a isso). Na primeira parada, Brasília, não foi possível. Prometeram ajuda mais à frente. Na segunda, Manaus, estive bem perto; inclusive visitei as fabricas de bicicletas da Sandown e da Caloi. Ambas impuseram restrições burocráticas para fornecer a bike. Disseram que o projeto primeiro deveria ter a autorização da matriz de São Paulo.

Só restou Boa Vista. O último porto. A última esperança. A última montanha a transportar pela fé, para alcançar a graça de ter meu equipamento de viagem. Logo ao chegar, tive um bom sinal. Fui recebido pelo cunhado do pastor Otimar Gonçalves (líder sul-americano dos jovens adventistas) e sua amável esposa Ivonete. Levaram-me para a casa deles. Deram-me um lugar para dormir, boa comida, atenção e muito carinho – ações dignas de verdadeiros filhos de Deus. Quando contei ao Janus (o cunhado do pastor Otimar) sobre estar sem patrocinador e não ter até aquele momento os equipamentos de viagem, ele se dispôs a ajudar no que fosse preciso.

Cheguei à casa deles no sábado à noite. Passamos um domingo muito agradável, e na segunda começamos a busca pelo patrocínio. Primeiro, fomos à TV Roraima e conseguimos acertar a cobertura da largada, com o mesmo repórter que me acompanhou na descida do Monte Caburaí, em 2002, o Luciano Abreu. Depois, o Janus me deixou em uma avenida de Boa Vista, cheia de grandes lojas onde esperava convencer algum empresário a se engajar no projeto. Inclusive lhes prometia divulgar a empresa em meu site e durante a entrevista na TV Roraima, afiliada da TV Globo para o Estado. Mas quando falava em números, todos tinham uma resposta pronta, como: “Os negócios não vão bem.” “Estamos no meio de uma crise financeira e não temos mais verbas para patrocínio.” “Este ano já fechamos as despesas com publicidade.” Assim, passei toda a manhã de segunda-feira ouvindo essas desculpas. Então, parei. Fiquei toda a tarde até o começo da noite em oração, enquanto esperava o irmão Janus vir me buscar. Quando chegou, por volta das 18h, foi duro dizer-lhe que não tinha obtido sucesso. Mas, disse que pela fé conseguiria.

Passei a noite esperando que Deus alinhavasse esse milagre. Na manhã da terça-feira, um dia antes da largada, na primeira loja em que fomos (o Mercadão das Bicicletas), o senhor Antonio Araújo, um maranhense, foi o egípcio de hoje, que Deus proveu para me dar a “Atlanta”, uma bicicleta toda equipada para a viagem aos Estados Unidos. A melhor e mais cara bicicleta que ele tinha em sua humilde loja. Um milagre necessário, quase impossível e alcançado pela fé, segundo a vontade e amor infindo do Deus a quem sirvo. Esse Deus está aqui comigo. Acompanhe esta viagem e seja também abençoado.

Que as asas dos anjos do Senhor dos Exércitos, Jesus Cristo, me cubram até que chegue a Atlanta.

(George Silva de Souza, atleta e autor livro Conquistando o Brasil)

AMB: acordo Brasil/Vaticano é inconstitucional

Para o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Mozart Valadares, a aprovação do estatuto da Igreja Católica no Brasil é inconstitucional e fere a liberdade de religião no país. “Quando você faz um acordo dando benefício a um segmento religioso em detrimento dos outros, você começa a desobedecer, a descumprir o texto constitucional.” A Câmara aprovou, [na] quarta-feira, 26, o estatuto da Igreja Católica no Brasil. O texto legisla, dentre outras coisas, sobre o ensino católico facultativo nas escolas públicas do país, e sobre a promoção de bens e propriedades da Igreja considerados “patrimônio artístico ou cultural” pelo Brasil. O tema suscitou questionamentos sobre o desrespeito ao caráter laico do Estado brasileiro.

No mesmo dia, os deputados regulamentaram o direito à liberdade religiosa, conforme previsto em projeto do deputado George Hilton (PP-MG) – uma tentativa de repassar às demais religiões às garantias e direitos do Estatuto do Vaticano.

Caso o tema seja aprovado pelo Senado e sancionado pelo presidente Lula, a entidade poderá recorrer na Justiça. “Vamos estudar se caberia, para o cumprimento da Constituição, um questionamento jurídico através de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal”, diz o presidente da AMB.

Confira a entrevista:

Como o senhor recebeu a aprovação do acordo entre Brasil e Vaticano?

A nossa manifestação contrária foi extraída da reunião de nosso órgão de direitos humanos com todas as entidades afiliadas à AMB. Nós não admitimos e não aceitamos que essa discussão seja transformada numa discussão religiosa ou ideológica. Não é isso. Eu inclusive sou católico praticante. A questão é a Constituição Federal. Nós não temos uma religião oficial. O constituinte não elegeu uma religião oficial para o Brasil...

Sim...

Ora, no momento que você faz um acordo introduzindo a religião católica em escolas públicas, quando você faz um acordo dando benefício a um segmento religioso em detrimento dos outros, você começa a desobedecer, a descumprir o texto constitucional.

Na questão do ensino religioso, o acordo especifica que ele é facultativo. Isso não foge a essa questão constitucional?

O ensino não é obrigatório, mas se o Estado brasileiro colocou sua assinatura em um acordo com um segmento religioso é óbvio que isso é um privilégio, é óbvio que para introduzir isso em escolas públicas vai ficar muito mais fácil e as outras religiões não terão esse espaço em virtude de um não acordo, de um não reconhecimento desses pelo Estado. É a questão legal. Nada de preconceito e discriminação. É com base nisso, no Estado laico, no Estado em que há liberdade religiosa e não há religião oficial, que a AMB se manifesta.

A Câmara também regulamentou o direito à liberdade religiosa, para contrabalancear o peso do Estatuto do Vaticano. Pode funcionar de alguma maneira, do ponto de vista constitucional?

Mas é desnecessário, porque a Constituição já diz que não pode haver qualquer discriminação e que a liberdade de expressão religiosa é ampla no país. Com o maior respeito a quem apresentou o projeto, mas ele está repetindo o que a Constituição já prega.

Um dos artigos do Estatuto diz que as partes irão promover bens e propriedades da Igreja que possam ser considerados “patrimônio cultural e artístico”. Essa não pode ser uma brecha para a injeção de dinheiro público em reformas de igrejas?

É outro dispositivo que mostra uma clara tendência do acordo em privilegiar um segmento religioso no país. E isso, mais uma vez, fere o dispositivo constitucional.

Se fala em laicidade do Estado, mas a isenção tributária às igrejas já existia antes acordo. Isso não é uma forma de privilégio?

Deveria ser abolido. Ou você trata os segmentos igualitariamente, ou você não pode dispensar um tratamento diferenciado não só à Igreja Católica, mas também a qualquer igreja.

O que pode ser feito do ponto de vista constitucional para reverter isso, caso a matéria seja aprovada em definitivo?

Aí vamos estudar e discutir com nossos órgãos deliberativos se caberia, para o cumprimento da Constituição, um questionamento jurídico através de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal.

(Terra Magazine)

Se ainda duvida da força do Vaticano em assuntos políticos e que isso tudo é apenas um “ensaio” do que virá, leia também a nota abaixo, extraída do Dairy Industry Newsletter e traduzida pelo site MilkPoint:

“Mais de três mil produtores de leite espanhóis realizaram manifestação em Santiago de Compostela esta semana, reivindicando ‘um preço digno’ para o leite. Eles exigiram, no mínimo, 30 centavos de euro por litro. Na Alemanha, produtores de leite visitarão o Papa, em um movimento para pedir que a União Europeia altere os regulamentos do mercado de leite, em favor das ideias da Associação Federal dos Produtores de Leite da Alemanha (BDM) de instalar um esquema flexível de cotas. ... Os produtores esperam encontrar o Papa Bento XVI na sexta-feira.”

Leia também: “Análise do tratado Brasil-Vaticano”

Terça-feira, Setembro 01, 2009

Jornalista retoma em livro união entre ciência e fé

No livro Mostre-me Deus – O que a mensagem do espaço nos diz a respeito de Deus (Clio Editora), o jornalista darwinista teísta Fred Heeren tenta conciliar ciência e fé. Heeren defende a teoria do Big Bang para o origem do Universo, embora não descarte a mão de Deus no processo todo, como convém a um cristão protestante que é. Porém, mais que opção de fé, ele tenta demonstrar na obra, com argumentos científicos, que “se a equação para a origem da vida não contiver Deus, não será resolvida”. O autor buscou balizar suas ideias com entrevistas com os grandes nomes da ciência atual, entre eles, Stephen Hawking, cosmólogo que deu ao mundo mais explicações sobre o Big Bang e ajudou a tornar a teoria a mais aceita atualmente, embora não seja a única.

Confira abaixo uma parte da entrevista com Heeren feita pelo EPTV.com na sessão de lançamento do livro em Campinas:

Seu livro pode ser visto como uma opção a obras como as de Richard Dawkins?

Sim, pode ser visto como um certo tipo de resposta ao Dawkins, mas de forma mais amigável e menos polêmica. Eu tenho muitos amigos pessoais que são ateístas, panteístas ou pertencem a outras religiões, e pra mim é importante que todos nós possamos no dar muito bem.

Qual a principal mensagem que o livro traz para as pessoas que não são crentes?

A principal mensagem da obra é que havia grandes coisas que foram entendidas no século 19; e as descobertas do século 20 simplesmente viraram de cabeça para baixo esses pressupostos.

De que maneira encontrou Deus nessa revolução científica?

O fato das descobertas do Big Bang, o evento da criação, tem muito significado nesse processo. Não porque isso sugere que o Universo teve um começo, mas porque sugere que o Universo não é autossustentável; exige que tenha uma causa que seja fora de si mesmo.

Deus teria sido aquele que detonou a explosão do Big Bang?

Os cientistas não gostam de usar o termo “explosão”, mas sim expansão. Mas isso sugere que tudo começou de uma forma muito lenta, num estado bem primitivo, e isso exige um grande organizador externo.

Onde Stephen Hawking escreve “singularidade” para definir o que gerou o Big Bang, você diz que é Deus?

Deus não é a singularidade, mas a causa da singularidade.

Para os crentes, o que o livro acrescenta, já que quem acredita, não precisa de mais convencimentos?

Cristãos têm dúvidas como todas as outras pessoas; o livro pode ser uma ajuda para eles não só suprirem suas dúvidas, mas como uma forma de falarem de Deus para outros. Muitos de nós temos sido ensinados na escola que temos que fazer uma escolha entre ciência e fé. E isso é uma dicotomia falsa.

Como ele pode validar Deus dentro do método científico?

Esses dois campos de estudo continuam separados. A ciência não pode oferecer provas, mas pode dar direções e apontamentos. E a questão da fé é uma questão individual na qual elas vão ter que decidir para que lado vão.

O que o espaço pode de fato oferecer para a crença em Deus. E por que temos que olhar para tão longe para enxergá-Lo?

Uma das pressuposições do século 19 é que o Universo era fora de ordem, randômico, que vivia a seu bel prazer. Na verdade, uma das grandes descobertas do século 20 é que existe um “ajuste fino” extremamente coerente, que é o que permite que a vida exista dentro deste contexto. O problema do “ajuste fino” é que os físicos não conseguem entender por que isso existe ou como surgiu. E também chamam isso de “princípio antrópico” porque tudo indica que isto existe em benefício da humanidade.

O que o fez descartar o criacionismo, que é uma questão tão em voga nos Estados Unidos, tão ardentemente defendida?

Depende do que você chama de Criacionismo. Se for uma Terra jovem de 6 mil anos atrás, eu realmente abri mão disso há muitos anos.

A ideia é que Deus criou todas as coisas.

Acho que há muitas interpretações do Gênesis nos Estados Unidos hoje e o equívoco que essas interpretações têm é que estão lendo no texto alguns pressupostos científicos que eles têm hoje. Na minha visão, pra ser honesto com o escrito da Bíblia, você tem que perguntar o que o escritor original queria dizer quando ele escreveu isso para seu público original. Com certeza, não existia ciência moderna naquele tempo. Na verdade, eles estão respondendo outras perguntas que a mente científica quer encontrar hoje. Por exemplo, eles não têm a mínima preocupação em dizer em que ano o mundo foi criado, simplesmente dizem quem criou.

Qual o ponto de contato entre uma criação divina e o Big Bang?

Muitas pessoas pensam que a teoria do Big Bang explica como o Universo se tornou o que é. Na verdade, o Big Bang não é uma resposta, mas uma grande pergunta, e torna o mistério ainda maior. Para mim, eu me voltei para a Bíblia para entender qual o propósito de Deus com a criação, porque a ciência não nos dá essa resposta. E porque o Gênesis nos fala de propósitos e não de processos; e aí, nós temos que prestar atenção mais no sentido e não no mecanismo.

Qual dos grandes cientistas que você entrevistou mais o surpreendeu?

Arnold Penzias, que descobriu as micro-ondas e a radiação de fundo do Universo e ganhou o Prêmio Nobel por conta da descoberta. A descoberta enterrou de vez o modelo estático para o início do Universo e demonstrou sua origem como expansão. Ele é muito articulado na questão da fé e da ciência e entendeu o limite da ciência e de como esta tem seus limites para explicar inclusive as próprias questões físicas da realidade.

Houve algum cientista que se recusou a dar entrevista pelo tema envolver Deus?

Não, porque eu não deixava eles saberem antes que eu estava com a ideia de Deus (risos). Eu não estava pregando uma peça, mas tentando usar o bom senso. (...)

Vem aí: VIII Simpósio Universitário Adventista


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